Prática da interdisciplinaridade do PET-SAÚDE com professores da escola pública - doi: 10.5020/18061230.2012.p80

Explorar a situação de saúde dos professores de escolas públicas, sob a ótica do fisioterapeuta e do fonoaudiólogo, para a elaboração e aplicação de proposta de intervenção preventiva para esta população, através de medidas de autocuidado executadas em grupos. Métodos: Trata-se de um estudo qual...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Kelly Alves de Almeida, Lara Teixeira Soares Nuto, Giselle Cavalcante de Oliveira, Flora Elizabeth Bellatrix de Pitombeira, Beliza Mara Rodrigues de Freitas, Magda Moura de Almeida
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2012-03-01
Series:Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Subjects:
Online Access:http://ojs.unifor.br/index.php/RBPS/article/view/2214
Description
Summary:Explorar a situação de saúde dos professores de escolas públicas, sob a ótica do fisioterapeuta e do fonoaudiólogo, para a elaboração e aplicação de proposta de intervenção preventiva para esta população, através de medidas de autocuidado executadas em grupos. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo do tipo pesquisa-ação, com a realização de seis encontros que ocorriam quinzenalmente, com duração média de 45 minutos, abordando exercícios fisioterápicos e fonoaudiológicos de autocuidado. No primeiro encontro, foi aplicado um questionário de avaliação que interrogava dados pessoais e profissionais, e as variáveis: tratamento fisioterápico, locais de dor, permanência de postura sentada, tratamento fonoaudiológico, incômodo na voz, exame laringológico, ingestão de água, estratégias para manter a ordem em sala de aula. A amostra constituiu-se de 12 professores vinculados a uma escola municipal de ensino fundamental no município de Fortaleza-CE, Brasil. Resultados: Todos os professores apresentaram queixas de dor no corpo e os tipos de dores mais relatadas foram queimação e pontada. A maioria (83,3%) relatou nunca ter feito tratamento fisioterápico para alívio dos sintomas. No que diz respeito às queixas fonoaudiológicas, 91,6% (11) do grupo estudado relatou incômodo na voz e apenas um realizou terapia fonoaudiológica, por seis meses. Conclusões: São necessárias ações integrais, intersetoriais e interdisciplinares com a finalidade de prevenir, detectar precocemente e intervir em distúrbios fisioterápicos ou fonoaudiólogicos característicos da profissão. O trabalho em grupo mostrou-se uma ferramenta rica em possibilidades.
ISSN:1806-1222
1806-1230