Caracterização espectral de corais do Sudoeste do Atlântico
Os recifes de coral são um dos ecossistemas mais ricos e diversos na Terra e atualmente tem sofrido diversos impactos sejam eles naturais ou antrópicos. O sensoriamento remoto tem se transformado em um mecanismo na busca da conservação destes ambientes. Conhecer as respostas espectrais dos organismo...
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Uberlândia
2018-09-01
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Series: | Revista Brasileira de Cartografia |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/45709 |
Summary: | Os recifes de coral são um dos ecossistemas mais ricos e diversos na Terra e atualmente tem sofrido diversos impactos sejam eles naturais ou antrópicos. O sensoriamento remoto tem se transformado em um mecanismo na busca da conservação destes ambientes. Conhecer as respostas espectrais dos organismos estudados aumenta a eficiência do uso desta ferramenta nos estudos ambientais. Este trabalho tem como finalidade aumentar o conhecimento acerca dos dados espectrais de corais saudáveis e branqueados coletados no Atlântico Sul. Para isto foram utilizadas diversas análises tais como: análise de médias, derivadas e índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI- Normalized Difference Vegetation Index). Ao todo foram coletados 67 dados espectrais de corais e hidrocoral saudáveis e branqueados de diversas espécies endêmicas, de grande resistência e encontradas em outros recifes do Atlântico, as quais são: Agaricia agaricites, Favia gravida, Mussismilia braziliensis, Mussismilia harttii, Porites astreoides, Siderastrea stellata e o hidrocoral Milepora alcicornis. Os resultados mostram que a maioria dos corais e o hidrocoral coletados são classificados como corais marrons, e que a espécie P. astreoides, diferente do observado em outros recifes no mundo, seria classificada como azul. As técnicas utilizadas corroboraram com outros trabalhos previamente publicados revelando que é possível separar espectralmente corais saudáveis e branqueados. As diferenças observadas nas derivadas sugerem que seja possível separar estes corais em diferentes espécies, indo além da classificação geral: marrom e azul e a análise do NDVI mostrou a proximidade existente entre os corais branqueados e a espécie P.astreoides, e que provavelmente esta relação esteja relacionada com a concentração de clorofila-a nestes organismos. |
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ISSN: | 0560-4613 1808-0936 |