A Emergência do Sujeito na Narrativa do Prelúdio Op. 28 no. 14 de Chopin

Tomando como baliza epistemológica a teoria de narratividade musical de Byron Almén, empreendeu-se uma análise do Prelúdio para piano, op. 28 no 14 de Frederick Chopin. Entendemos esta composição como uma polifonia a duas vozes, constituída a partir da interdependência contrapontística entre elas....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vinícius Fernandes, Guto Brambilla, Fernando Iazzetta
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical 2018-05-01
Series:Musica Theorica
Online Access:https://revistamusicatheorica.tema.mus.br/index.php/musica-theorica/article/view/49
Description
Summary:Tomando como baliza epistemológica a teoria de narratividade musical de Byron Almén, empreendeu-se uma análise do Prelúdio para piano, op. 28 no 14 de Frederick Chopin. Entendemos esta composição como uma polifonia a duas vozes, constituída a partir da interdependência contrapontística entre elas. Percebeu-se um esforço de autonomização melódica, alcançada apenas nos últimos compassos. Concluiu-se que este processo constitui o núcleo do conflito narrativo. Sob este escopo, a estrutura desta peça revelou-se emblemática na expressão de uma questão capital à poética romântica: a urgência da emergência do sujeito diante de forças integrativas associadas a uma determinada hierarquia, seja ela política, social ou, em última instância, metafísica.
ISSN:2525-5541