INFECÇÃO GENITAL POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E NEISSERIA GONORRHOEAE EM HOMENS ASSINTOMÁTICOS

Introdução: A infecção genital por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) é frequente, sendo a infecção assintomática importante sobretudo no caso da CT. A disponibilidade de técnicas de amplificação de ácidos nucleicos de elevada sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de...

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Main Authors: Nélia Cunha, Joana Cabete, Sara Campos, Ana Brasileiro, Vasco Serrão
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia 2016-01-01
Series:Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
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description Introdução: A infecção genital por Chlamydia trachomatis (CT) e Neisseria gonorrhoeae (NG) é frequente, sendo a infecção assintomática importante sobretudo no caso da CT. A disponibilidade de técnicas de amplificação de ácidos nucleicos de elevada sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de infecção genital por estas bactérias levou à implementação do seu rastreio sistemático em Consultas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Os autores pretenderam determinar a prevalência de infecção genital por CT e NG em homens assintomáticos numa Consulta de Venereologia e caracterizar a população testada. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo em indivíduos do sexo masculino observados pela primeira vez na Consulta de Venereologia de um Serviço de Dermatologia em Lisboa, durante um período de 51 meses, rastreados para infecção genital assintomática por CT e NG. Resultados: Na população estudada (n = 199), a prevalência de infecção genital assintomática por CT e NG foi de 5% (10 doentes) e 0,5% (1 doente), respectivamente. Verificou-se uma maior prevalência de infecção por CT nos heterossexuais (7,7% vs 1,3%) e a idade mediana do grupo dos infectados mostrou-se inferior, embora não estatisticamente significativa. Conclusão: A prevalência de 5,5% de infecção genital assintomática em homens encontrada no nosso estudo está de acordo com dados epidemiológicos de outros estudos e apoia as actuais recomendações em rastrear estas infecções na Consulta de ISTs.
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