Dinâmica da fermentação ruminal de coprodutos do babaçu por meio da técnica in vitro semiautomática de produção de gases
Avaliou-se a cinética de fermentação ruminal da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) do farelo e da torta de babaçu (Orbignya martiniana), por meio da técnica in vitro semiautomática de produção de gases. As leituras de pressão e volume foram realizadas às três, seis, nove, 12, 15...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2012-10-01
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Series: | Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia |
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author | L.N. Farias V.R. Vasconcelos F.F.R. Carvalho J.L.R. Sarmento |
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description | Avaliou-se a cinética de fermentação ruminal da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) do farelo e da torta de babaçu (Orbignya martiniana), por meio da técnica in vitro semiautomática de produção de gases. As leituras de pressão e volume foram realizadas às três, seis, nove, 12, 15, 21, 27, 33, 39, 48, 60, 72 e 96 horas. Para a degradação da MS e da FDN, quantificou-se o resíduo após 96h de incubação. As curvas de produção cumulativa de gases foram ajustadas utilizando-se o modelo logístico bicompartimental. Para a MS, houve efeito (P<0,05) do alimento sobre o volume de gases da fração solúvel de rápida degradação (Vf1). O volume de gases da fração insolúvel de lenta degradação (Vf2) foi maior para o farelo de babaçu. O farelo apresentou o maior tempo de colonização, e a torta a menor degradação. Quanto ao Vf1 da fração de FDN, não houve diferença (P>0,05) entre os alimentos, e a fração Vf2 foi maior para a torta. A produção cumulativa de gases produzidos até 96h foi alta tanto para o farelo como para a torta, 120 e 140mL, respectivamente. O farelo e a torta de babaçu podem ser utilizados como alimentos alternativos para ruminantes por apresentarem boa qualidade do ponto de vista fermentativo. |
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spelling | doaj.art-de5874a157554e92894e55698b4f2daa2022-12-21T19:44:22ZengUniversidade Federal de Minas GeraisArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia1678-41622012-10-016451275128310.1590/S0102-09352012000500027S0102-09352012000500027Dinâmica da fermentação ruminal de coprodutos do babaçu por meio da técnica in vitro semiautomática de produção de gasesL.N. Farias0V.R. Vasconcelos1F.F.R. Carvalho2J.L.R. Sarmento3Universidade Federal do PiauíUniversidade Federal do PiauíUniversidade Federal Rural de PernambucoUniversidade Federal do PiauíAvaliou-se a cinética de fermentação ruminal da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) do farelo e da torta de babaçu (Orbignya martiniana), por meio da técnica in vitro semiautomática de produção de gases. As leituras de pressão e volume foram realizadas às três, seis, nove, 12, 15, 21, 27, 33, 39, 48, 60, 72 e 96 horas. Para a degradação da MS e da FDN, quantificou-se o resíduo após 96h de incubação. As curvas de produção cumulativa de gases foram ajustadas utilizando-se o modelo logístico bicompartimental. Para a MS, houve efeito (P<0,05) do alimento sobre o volume de gases da fração solúvel de rápida degradação (Vf1). O volume de gases da fração insolúvel de lenta degradação (Vf2) foi maior para o farelo de babaçu. O farelo apresentou o maior tempo de colonização, e a torta a menor degradação. Quanto ao Vf1 da fração de FDN, não houve diferença (P>0,05) entre os alimentos, e a fração Vf2 foi maior para a torta. A produção cumulativa de gases produzidos até 96h foi alta tanto para o farelo como para a torta, 120 e 140mL, respectivamente. O farelo e a torta de babaçu podem ser utilizados como alimentos alternativos para ruminantes por apresentarem boa qualidade do ponto de vista fermentativo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352012000500027&lng=en&tlng=enOrbignya martinianafração detergente neutrodegradaçãomatéria seca |
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