Mídia e individuação semioestética
Este artigo tem como objetivo mapear, por uma revisão da literatura da área, os fundamentos filosóficos e semióticos da produção de subjetividades contemporânea, por meio das mídias. Para isso, são retomadas e articuladas a filosofia do empirismo (Hume) e a teoria semiótica (Peirce), a partir de uma...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2010-12-01
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Series: | Em Questão |
Subjects: | |
Online Access: | http://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/13624/10434 |
Summary: | Este artigo tem como objetivo mapear, por uma revisão da literatura da área, os fundamentos filosóficos e semióticos da produção de subjetividades contemporânea, por meio das mídias. Para isso, são retomadas e articuladas a filosofia do empirismo (Hume) e a teoria semiótica (Peirce), a partir de uma interpretação ontológica (Deleuze) da subjetividade contemporânea. Se a cultura em geral já produz subjetividades, as mídias em particular especificam e intensificam algumas dessas formas de subjetivação. Os processos midiáticos de semiose pressupõem um “modo” de constituição dos sujeitos – mais pela forma do que pelo conteúdo –, e isso traz desdobramentos tanto ontológicos quanto políticos. Concluímos que aquilo que denominamos “Semiocapitalismo” (ou “Capitalismo Semiótico”) se tornou a instância fundamental dos atuais “modos de subjetivação” – o que pressupõe novas relações semioestéticas de individuação, bem como novas potências e impotências de existir. |
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ISSN: | 1807-8893 1808-5245 |