DA BIOPOLÍTICA AO BIOGRAMA OU COMO LENI RIENFENSTAHL MOVE-SE MOVE-SE ATRAVÉS DO FASCISMO
Publicado originalmente no livro Relationscapes, movement, art, philosophy (M.I.T University Press, 2009), o artigo é uma versão reduzida do capítulo em que a autora Erin Manning discute a polêmica junção entre produção estética e ideologias políticas. Na celebração dos vinte anos do tribunal de Nür...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
2014-04-01
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Series: | Cena |
Subjects: | |
Online Access: | https://seer.ufrgs.br/index.php/cena/article/view/46288 |
Summary: | Publicado originalmente no livro Relationscapes, movement, art, philosophy (M.I.T University Press, 2009), o artigo é uma versão reduzida do capítulo em que a autora Erin Manning discute a polêmica junção entre produção estética e ideologias políticas. Na celebração dos vinte anos do tribunal de Nüremberg e com a recente biografia fílmica de Hannah Arendt, o tema volta à tona, quando observamos movimentos ressurgentes de controle das manifestações estéticas. Manning discute o brilhantismo de Riefenstahl a partir de uma cuidadosa análise de Olympia, considerando os movimentos de câmara como estratégia de invenção do corpo em si, tecendo uma especulação sobre as ideologias contidas nos gestos retratados e inventados em cena. Os argumentos desviam-se das acusações políticas recorrentes para alcançar a obra de Riefenstahl como representativa na discussão sobre o limite das aparências e o transcendentalismo físico no cinema. Em um movimento teórico único, a produção da cineasta é comparada ao de seus contemporâneos do movimento futurista.
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ISSN: | 1519-275X 2236-3254 |