Summary: | O presente artigo discorre acerca da suposta neutralidade política necessária para o exercício da prática do psicólogo, tão prezada por grande parte dos profissionais e da sociedade como um todo. A discussão se dá a partir de uma retomada da história da psicologia no contexto brasileiro. Acreditamos que esse ideal deve ser questionado, uma vez que todo posicionamento, até mesmo a omissão, é um posicionamento ético-político-social. Sendo assim, a busca por nos mantermos neutros é perversa e somente fere minorias excluídas pela hegemonia. Ademais, é feita a diferenciação desta com a imparcialidade, um conceito também bastante discutido dentro do nosso campo de trabalho. Por fim, é necessário salientar que o pressuposto teórico utilizado para construção de todo o trabalho está ancorado na psicologia social crítica.
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