O tecnoestresse e a falta de suporte das organizações para a adaptação dos profissionais ao home working e seus efeitos

Introdução: A pandemia elevou os riscos psicológicos associados ao home working, pela intensificação significativa de seu uso. Por isso, buscou-se verificar a significância de variáveis pandêmicas – propostas a partir da revisão de literatura – em modelos de análise relacionados ao tecnoestresse e...

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Bibliographic Details
Main Authors: Andréa Justino Ribeiro Mello, Mayara Rodrigues de Carvalho Fernandes Linhares
Format: Article
Language:Spanish
Published: Centro Centroamericano de Población 2024-01-01
Series:Población y Salud en Mesoamérica
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Online Access:https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/psm/article/view/54463
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description Introdução: A pandemia elevou os riscos psicológicos associados ao home working, pela intensificação significativa de seu uso. Por isso, buscou-se verificar a significância de variáveis pandêmicas – propostas a partir da revisão de literatura – em modelos de análise relacionados ao tecnoestresse e ao home working, considerando seus efeitos sobre a satisfação e a felicidade com o trabalho, sobre o desejo de permanecer no trabalho e sobre o estresse com a carreira. Metodologia: Com base no modelo de Ragu-Nathan et al. (2008), o questionário utilizado para coleta de dados abordou três tecnoestressores: tecnoinvasão, tecnosobrecarga e tecnoincerteza. Além destes, foram inseridas variáveis pandêmicas nos modelos de análise desenvolvidos e verificou-se a relação destas e dos tecnoestressores com a satisfação com o trabalho, a felicidade com o trabalho, o desejo de permanência no emprego e o estresse na carreira. O questionário seguiu o padrão da escala Likert, e foi enviado aos respondentes por e-mail e por whats app, chegando-se a 188 respostas válidas de profissionais brasileiros que aderiram ao trabalho remoto devido à pandemia da Covid-19. Os dados obtidos foram analisados com o uso do software R e com a técnica da Regressão Logística Ordinal. Resultados: Os fatores relacionados à tecnosobrecarga e à tecnoinvasão foram confirmados como estressores e os fatores pandêmicos se mostraram significantes para a análise do tecnoestresse.  Conclusão: A satisfação com o trabalho, a felicidade com o trabalho, o desejo de permanência no emprego e o estresse na carreira sofreram a influência das variáveis componentes do tecnoestresse e também das variáveis relacionadas ao contexto da pandemia, especialmente a falta de suporte das organizações para a adaptação ao home working.
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