Frances e Julie: o protagonismo feminino no cinema e as questões da mulher contemporânea
A temática feminina tem se tornado recorrente no cinema, neste artigo, a partir da comparação de duas obras cinematográficas, Frances Ha (2012) e A Pior Pessoa do Mundo (2021), são propostas reflexões sobre uma fase transitória (e um pouco confusa) da vida da mulher contemporânea: quando não se é m...
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| Format: | Article |
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| Published: |
Universidade da Madeira (UMa)
2023-12-01
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| Series: | Cinema & Território |
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| Online Access: | https://ct-journal.uma.pt/article/view/33604 |
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| author | Maria Fernanda Cavassani |
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A temática feminina tem se tornado recorrente no cinema, neste artigo, a partir da comparação de duas obras cinematográficas, Frances Ha (2012) e A Pior Pessoa do Mundo (2021), são propostas reflexões sobre uma fase transitória (e um pouco confusa) da vida da mulher contemporânea: quando não se é mais jovem, mas ainda não se alcançou a maturidade esperada – e por vezes – cobrada. Enquanto percurso metodológico, foi utilizada a proposta de Cândida Vilares Gancho (2006) para análise de narrativa e a de Francis Vanoye e Anne GoliotLété (2012) para análise fílmica. Como contribuições teóricas, partimos de quatro campos conceituais fundamentais para as análises: Walter Benjamin (1994), explicando narrativa; Mikhail Bakhtin, a partir de Julia Kristeva (2012), com o conceito de intertextualidade, Jacques Aumont (1995) sobre cinema e Simone de Beauvoir (2012) para as percepções do feminino. Após a análise comparativa, foi possível chegar a algumas conclusões que apontam para narrativas cinematográficas que retratam protagonistas questionadoras em relação às demandas sociais impostas às mulheres. Frances e Julie, apesar das dificuldades, buscam uma existência que lhes seja favorável, de acordo com suas visões de mundo e escolhas individuais que nem sempre condizem com o imperativo social.
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