A simulação no ensino de competências para a realização de serviços farmacêuticos de âmbito clínico

O cuidado farmacêutico, operacionalizado em serviços farmacêuticos de âmbito clínico, é capaz de aumentar os desfechos desejáveis a partir do uso dos medicamentos. A realização destes depende de competências clínicas adequadas, cujo desenvolvimento ocorre por meio de métodos que permitam ao estudant...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thaissa Costa Cardoso, Cleiton Bueno da Silva, Flávio Marques Lopes, Nathalie de Lourdes Souza Dewulf
Format: Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2020-07-01
Series:Clinical and Biomedical Research
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/98027
Description
Summary:O cuidado farmacêutico, operacionalizado em serviços farmacêuticos de âmbito clínico, é capaz de aumentar os desfechos desejáveis a partir do uso dos medicamentos. A realização destes depende de competências clínicas adequadas, cujo desenvolvimento ocorre por meio de métodos que permitam ao estudante a associação entre conhecimentos, habilidades e atitudes. A simulação é um método que proporciona um cenário adequado para esse fim e, por isso, buscou-se analisar e reunir evidências sobre seu uso no desenvolvimento de competências para a realização desses serviços por meio de uma revisão integrativa. A intersecção entre os descritores “cuidados farmacêuticos” e “competências clínicas” nos bancos de dados PubMed/MedLine e Lilacs, entre os anos de 2013 e 2018, retornou 703 estudos, dos quais 18 foram incluídos por dois pesquisadores independentes. 61,1% dos estudos utilizaram a simulação para desenvolvimento e avaliação da comunicação com paciente e equipe de saúde, 50,0% dos estudos avaliou o componente “habilidade” e a simulação realística ou virtual foi utilizada em 55,5% dos estudos. A simulação demonstra ser um método pertinente ao desenvolvimento de competências clínicas, porém seu uso no Brasil se mostra incipiente e os recursos de infraestrutura e econômicos são os principais obstáculos para seu o uso.
ISSN:2357-9730