Grupo sanguíneo DEA-1 de cães e sua relação com reações transfusionais
O presente trabalho teve como propósito de testar as reações do sangue de cães de tipagem sanguínea indefinida com sangue de cães identificados como “Dog Erythorocyte Antigen” (DEA) 1 negativos, provenientes da cidade de Jaraguá do Sul, SC, Brasil. Para tanto, foram selecionados 12 cães sem raça def...
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|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Editora MV Valero
2021-06-01
|
| Series: | Pubvet |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://www.pubvet.com.br/artigo/7920/grupo-sanguiacuteneo-dea-1-de-catildees-e-sua-relaccedilatildeo-com-reaccedilotildees-transfusionais |
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| author | Flávia Zandoná Puchalski Juliana Murasaki Pricilla Pozzatti Carlos Eduardo Nogueira Martins |
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| description | O presente trabalho teve como propósito de testar as reações do sangue de cães de tipagem sanguínea indefinida com sangue de cães identificados como “Dog Erythorocyte Antigen” (DEA) 1 negativos, provenientes da cidade de Jaraguá do Sul, SC, Brasil. Para tanto, foram selecionados 12 cães sem raça definida (SRD) para compor 2 grupos: Grupo 1 com duas amostras de cães (A e B) DEA-1 negativos; Grupo 2: 10 cães de tipagem sanguínea desconhecida. A tipagem sanguínea dos cães do grupo 1 foi identificada através do teste RapidVet® que foi realizado em 5 cães, dos quais 2 DEA-1 negativos foram selecionados. Em seguida o teste de Reação Cruzada Maior, técnica rápida em lâmina de microscopia, foi realizado em todas as amostras do grupo 2 com as amostras do grupo 1. As lâminas foram analisadas em busca de aglutinação para definição de compatibilidade entre as amostras. Dos 5 cães que passaram pelos testes de tipagem sanguínea, 4 eram DEA-1 negativos e 1 DEA-1 positivo. Dos dez testes de reação cruzada realizados com a amostra do cão A do grupo 1, 70% das amostras se mostraram compatíveis, ou seja, não apresentaram aglutinação micro ou macroscópica e 30% incompatíveis, apresentando aglutinação. Das reações cruzadas feitas com a amostra do cão B do grupo 1, 40% foram classificadas como compatíveis e 60% de amostras incompatíveis. A análise estatística com os resultados apresentados não demonstra diferença entre as frequências de resultados compatíveis e incompatíveis com as amostras dos cães A e B e, comparando os resultados das amostras, houve uma tendência (0,09) de diferença na frequência dos resultados. O cálculo do risco de um cão DEA-1 negativo receber sangue de um cão DEA-1 positivo em uma primeira transfusão resultou em 24,75% e de 6,15%, do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. A frequência encontrada de animais com sangue DEA-1 negativo foi maior que a frequência de DEA-1 positivo. A baixa incidência do grupo DEA-1 demonstra uma necessidade de um estudo mais profundo e minucioso para que seja possível determinar a real incidência desse grupo sanguíneo no município de Jaraguá do Sul, SC. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a frequência encontrada de animais com sangue DEA-1 negativo foi maior que a frequência de DEA-1 positivo no município de Jaraguá do Sul, SC e o risco de incompatibilidade sanguínea durante uma possível primeira e segunda transfusões entre os cães desse estudo foram de 24,75% e 6,15% respectivamente. |
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| institution | Directory Open Access Journal |
| issn | 1982-1263 |
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| publishDate | 2021-06-01 |
| publisher | Editora MV Valero |
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| spelling | doaj.art-e0dc38408d8e4611bdf233476d79ed6c2023-09-02T07:35:30ZengEditora MV ValeroPubvet1982-12632021-06-011561810.31533/pubvet.v15n06a839.1-8Grupo sanguíneo DEA-1 de cães e sua relação com reações transfusionaisFlávia Zandoná Puchalski0Juliana Murasaki1Pricilla Pozzatti2Carlos Eduardo Nogueira Martins3https://orcid.org/0000-0002-1203-9127Discente de Medicina Veterinária do Instituto Federal Catarinense- Campus Araquari- Santa Catarina, BrasilDiscente de Medicina Veterinária do Instituto Federal Catarinense- Campus Araquari- Santa Catarina, BrasilProfessora e orientadora do Instituto Federal Catarinense-Campus Araquari, Departamento de Laboratório Clínico Veterinário. Araquari –SC, Brasil.Professor do Instituto Federal Catarinense- campus Araquari. Departamento de estatística e zootecnia. Araquari–SC,Brasil.O presente trabalho teve como propósito de testar as reações do sangue de cães de tipagem sanguínea indefinida com sangue de cães identificados como “Dog Erythorocyte Antigen” (DEA) 1 negativos, provenientes da cidade de Jaraguá do Sul, SC, Brasil. Para tanto, foram selecionados 12 cães sem raça definida (SRD) para compor 2 grupos: Grupo 1 com duas amostras de cães (A e B) DEA-1 negativos; Grupo 2: 10 cães de tipagem sanguínea desconhecida. A tipagem sanguínea dos cães do grupo 1 foi identificada através do teste RapidVet® que foi realizado em 5 cães, dos quais 2 DEA-1 negativos foram selecionados. Em seguida o teste de Reação Cruzada Maior, técnica rápida em lâmina de microscopia, foi realizado em todas as amostras do grupo 2 com as amostras do grupo 1. As lâminas foram analisadas em busca de aglutinação para definição de compatibilidade entre as amostras. Dos 5 cães que passaram pelos testes de tipagem sanguínea, 4 eram DEA-1 negativos e 1 DEA-1 positivo. Dos dez testes de reação cruzada realizados com a amostra do cão A do grupo 1, 70% das amostras se mostraram compatíveis, ou seja, não apresentaram aglutinação micro ou macroscópica e 30% incompatíveis, apresentando aglutinação. Das reações cruzadas feitas com a amostra do cão B do grupo 1, 40% foram classificadas como compatíveis e 60% de amostras incompatíveis. A análise estatística com os resultados apresentados não demonstra diferença entre as frequências de resultados compatíveis e incompatíveis com as amostras dos cães A e B e, comparando os resultados das amostras, houve uma tendência (0,09) de diferença na frequência dos resultados. O cálculo do risco de um cão DEA-1 negativo receber sangue de um cão DEA-1 positivo em uma primeira transfusão resultou em 24,75% e de 6,15%, do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. A frequência encontrada de animais com sangue DEA-1 negativo foi maior que a frequência de DEA-1 positivo. A baixa incidência do grupo DEA-1 demonstra uma necessidade de um estudo mais profundo e minucioso para que seja possível determinar a real incidência desse grupo sanguíneo no município de Jaraguá do Sul, SC. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a frequência encontrada de animais com sangue DEA-1 negativo foi maior que a frequência de DEA-1 positivo no município de Jaraguá do Sul, SC e o risco de incompatibilidade sanguínea durante uma possível primeira e segunda transfusões entre os cães desse estudo foram de 24,75% e 6,15% respectivamente.https://www.pubvet.com.br/artigo/7920/grupo-sanguiacuteneo-dea-1-de-catildees-e-sua-relaccedilatildeo-com-reaccedilotildees-transfusionaisantígenos eritrocitáriosreação cruzadatipagem sanguíneatransfusão sanguínea |
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