Toynbee e a história das civilizações
(1º parágrafo do artigo) Quando o vi pela primeira vez, em 1950, na Chatham House, em Londres, levado pela Sra. R. Humphreys, Elizabeth, Arnold Toynbee já apresentava o mesmo aspecto de 1966, no Rio de Janeiro, na sua primeira visita ao Brasil, ou o de 1968, quando retornei a ve-lo em Londres com...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
1976-03-01
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Series: | Revista de História |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/209674 |
Summary: | (1º parágrafo do artigo)
Quando o vi pela primeira vez, em 1950, na Chatham House, em Londres, levado pela Sra. R. Humphreys, Elizabeth, Arnold Toynbee já apresentava o mesmo aspecto de 1966, no Rio de Janeiro, na sua primeira visita ao Brasil, ou o de 1968, quando retornei a ve-lo em Londres com sua mulher e colaboradora Verônica, e almoçamos os dois casais no fechado clube Athaeneum. Um homem de aparência distinta, pálido, magro, de cabelos brancos, com ligeira dificuldade de audição, as mãos nervosas e finas. Tinha um ar modesto e acanhado, parecendo querer esconder o sábio que nele existia. Mesmo quando se tornou famoso, e tinha seu renome firmado, sendo muito solicitado na Chatham House ou como conferencista universitário, e debatedor de televisão, Toynbee tinha sempre a mesma fisionomia obsequiosa e cavalheiresca.
Embora fosse capaz de perder sua têmpera e altear a voz quando contrariado, era geralmente um modelo de moderação e deleite intelectual. Era de uma grande paciência no ouvir a todos e conversava de maneira descuidada e não profissional, o que surpreendia aos que esperavam fosse ele oracular. Sua amabilidade era tal que ele conversava com todos, sempre de igual para igual.
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ISSN: | 0034-8309 2316-9141 |