Dinâmica espaço-temporal das anomalias de precipitação em uma região semiárida, Nordeste do Brasil
Os eventos climáticos extremos assumem grande relevância socioeconômica, principalmente nas regiões sensíveis climaticamente como as de clima Semiárido. A análise do regime pluviométrico de determinada região pode ser feita pelo Índice de Anomalia de Chuva (IAC), que permite classificar o regime pl...
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Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRHidro
2021-08-01
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| Series: | Revista de Gestão de Água da América Latina |
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| author | Sidney Anderson Teixeira da Costa Alan Cezar Bezerra ATHOS MICHELLE FERREIRA DA SILVA JOSÉ FRANCISCO DA CRUZ NETO RAFAEL MATEUS ALVES LUCIANA SANDRA BASTOS DE SOUZA |
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| description | Os eventos climáticos extremos assumem grande relevância socioeconômica, principalmente nas regiões sensíveis climaticamente como as de clima Semiárido. A análise do regime pluviométrico de determinada região pode ser feita pelo Índice de Anomalia de Chuva (IAC), que permite classificar o regime pluviométrico quanto às anomalias anuais da precipitação, inferindo sobre os ciclos secos e úmidos. Diante disso, objetivou-se estudar a variabilidade espaço-temporal das precipitações de uma área inserida no Semiárido do Brasil. Para isso, utilizou-se o IAC para a normal climatológica 1987-2017 de 11 postos pluviométricos inseridos na mesorregião do Sertão do estado de Pernambuco. Foram analisadas as precipitações anuais e interanuais, determinadas as anomalias negativas e positivas ao longo da normal climatológica, e, por meio da interpolação espacial da precipitação pelo método do Inverso do Quadrado da Distância, elaborados mapas de distribuição espacial da pluviosidade em diferentes anomalias anuais. Os resultados apontaram que em 90,9% dos postos estudados a quadra chuvosa ocorre entre os meses de janeiro a abril, e que o acumulado destes meses corresponde a mais de 50% do volume anual precipitado, demonstrando assim, a irregularidade na distribuição anual da precipitação pluvial. Verificou-se que em 55% dos anos houve anomalias negativas na mesorregião do Sertão de Pernambuco. Outrossim, constatou-se, espacialmente, uma maior homogeneidade na distribuição espacial das anomalias negativas em relação às positivas, ou seja, os eventos de seca, quando ocorreram, tenderam a atingir toda a área estudada. |
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