Qualidade de vida e condições ergonômicas em trabalhadores de um laboratório de saúde pública
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, a presença de dor e as condições ergonômicas dos profissionais de um laboratório de saúde pública. Métodos: Estudo transversal e descritivo que avaliou 49 (90,7%) profissionais de um laboratório de saúde pública, entre julho de 2014 e setembro de 2015, por meio...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Fortaleza
2021-02-01
|
Series: | Revista Brasileira em Promoção da Saúde |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/11017 |
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author | Hilda Aparecida Felício Susilene Maria Tonelli Nardi Pryscilla Mychelle da Silva Paula Heloisa da Silveira Paro Pedro Vânia Del’Arco Paschoal |
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description | Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, a presença de dor e as condições ergonômicas dos profissionais de um laboratório de saúde pública. Métodos: Estudo transversal e descritivo que avaliou 49 (90,7%) profissionais de um laboratório de saúde pública, entre julho de 2014 e setembro de 2015, por meio de dados sociodemográficos e dos protocolos Short Form Health Survey (SF-36), Rapid Upper Limb Assessment (RULA) e Escala Visual Analógica da Dor (EVA). Para a análise descritiva das variáveis clínicas e sociodemográficas e a associação dos dados, utilizou-se o EPI Info, versão 7.2, considerando significantes p<0,05. O software Ergolândia, versão 6.0, analisou o resultado/escore Rapid Upper Limb Assessment (RULA). Resultados: Predomínio do sexo feminino (93,1%), casadas (57,1%), com média de idade 42,7(DP 13,4), 15 anos de estudo e renda acima de três salários (61,2%). Os participantes que apresentaram baixa qualidade de vida relacionada à “saúde mental” tiveram maior risco ergonômico avaliado pelo RULA (p<0,05). Nenhum participante apresentou postura laboral aceitável. Todos (100%) tinham algum grau de dor. As dores moderada e intensa têm relação de forma negativa com a qualidade de vida nos seguintes domínios do SF-36: “estado geral de saúde”, “dor,” “vitalidade” e “saúde mental” (p<0,05). Conclusão: Todos os participantes apresentam alguma dor, independente da idade ou da função. A saúde física autorrelatada e os escores obtidos por meio da EVA revelaram que as dores moderada e intensa influenciam de forma negativa a qualidade de vida e, de acordo com o RULA, nenhum participante apresenta postura laboral aceitável. |
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publisher | Universidade de Fortaleza |
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spelling | doaj.art-e1baac3cc57b4108883bc68584d5c6872022-12-21T23:45:57ZporUniversidade de FortalezaRevista Brasileira em Promoção da Saúde1806-12302021-02-013411010.5020/18061230.2021.11017Qualidade de vida e condições ergonômicas em trabalhadores de um laboratório de saúde públicaHilda Aparecida Felício0https://orcid.org/0000-0001-6452-6368Susilene Maria Tonelli Nardi1https://orcid.org/0000-0001-8793-8437Pryscilla Mychelle da Silva Paula2https://orcid.org/0000-0001-5548-4266Heloisa da Silveira Paro Pedro3https://orcid.org/0000-0002-5088-2510Vânia Del’Arco Paschoal 4https://orcid.org/0000-0002-6047-5345Sandra Augusto Escola Técnica Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto Consultório de Cirurgia da Mão Instituto Adolfo Lutz de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, a presença de dor e as condições ergonômicas dos profissionais de um laboratório de saúde pública. Métodos: Estudo transversal e descritivo que avaliou 49 (90,7%) profissionais de um laboratório de saúde pública, entre julho de 2014 e setembro de 2015, por meio de dados sociodemográficos e dos protocolos Short Form Health Survey (SF-36), Rapid Upper Limb Assessment (RULA) e Escala Visual Analógica da Dor (EVA). Para a análise descritiva das variáveis clínicas e sociodemográficas e a associação dos dados, utilizou-se o EPI Info, versão 7.2, considerando significantes p<0,05. O software Ergolândia, versão 6.0, analisou o resultado/escore Rapid Upper Limb Assessment (RULA). Resultados: Predomínio do sexo feminino (93,1%), casadas (57,1%), com média de idade 42,7(DP 13,4), 15 anos de estudo e renda acima de três salários (61,2%). Os participantes que apresentaram baixa qualidade de vida relacionada à “saúde mental” tiveram maior risco ergonômico avaliado pelo RULA (p<0,05). Nenhum participante apresentou postura laboral aceitável. Todos (100%) tinham algum grau de dor. As dores moderada e intensa têm relação de forma negativa com a qualidade de vida nos seguintes domínios do SF-36: “estado geral de saúde”, “dor,” “vitalidade” e “saúde mental” (p<0,05). Conclusão: Todos os participantes apresentam alguma dor, independente da idade ou da função. A saúde física autorrelatada e os escores obtidos por meio da EVA revelaram que as dores moderada e intensa influenciam de forma negativa a qualidade de vida e, de acordo com o RULA, nenhum participante apresenta postura laboral aceitável.https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/11017ergonomiaqualidade de vidaposturadorpessoal de saúde |
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