Fisiologia e histopatologia do pâncreas na diabetes mellitus canina: Revisão
A Diabetes Mellitus Canina (DMC) é representada como um grupo de doenças metabólicas autoimunes de etiologia multifatorial. Na DMC ocorre uma deficiência relativa ou absoluta de insulina que leva a uma insuficiência das células em obter e utilizar a glicose. Na maioria dos casos, os cães diagnostica...
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Format: | Article |
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Published: |
Editora MV Valero
2021-10-01
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Series: | Pubvet |
Subjects: | |
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author | Karine Aparecida Spuri Batista Camila Buzzo dos Santos Michele Samira Salman Shihadeh Denise Ribeiro de Toledo Eduardo D’Oliveira Landa Patrícia Franciscone Mendes |
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description | A Diabetes Mellitus Canina (DMC) é representada como um grupo de doenças metabólicas autoimunes de etiologia multifatorial. Na DMC ocorre uma deficiência relativa ou absoluta de insulina que leva a uma insuficiência das células em obter e utilizar a glicose. Na maioria dos casos, os cães diagnosticados serão insulinodependentes por toda sua vida, e, quando não tratados a progressão da doença levará o animal à óbito. O objetivo desta pesquisa foi estudar a histopatologia e fisiologia do pâncreas para compreender a etiopatogenia da DMC, a partir da descrição das alterações patológicas pancreáticas decorrentes da mesma ou que favorecem sua ocorrência. A metodologia desta pesquisa foi a de revisão de literatura a partir de livros e produção científica em Medicina Veterinária, com base em pesquisa relacionada com as seguintes palavras chaves: Diabetes Mellitus Canina; Patologias Pancreáticas; Endocrinopatias em cães; em algumas bases de dados como: SciELO.org e Google Academy, nos últimos 12 anos. Atualmente não há um critério internacionalmente definido para a classificação da diabetes em pequenos animais. É comum a classificação da DMC segundo modelo humano; porém, alguns autores defendem o uso de DMC primária e secundária. As principais alterações histológicas do pâncreas em cães com DMC incluem a destruição parcial ou total das ilhotas de Langerhans, vacuolização e/ou degeneração hidrópica, presença de infiltração leucocitária, embora divergente entre autores. Os anticorpos quando imunomediada são descritos também depósitos amiloides, predispondo à glucotoxicidade. Algumas alterações pancreáticas são advindas da DMC como consequência; porém, o contrário também ocorre. Os mecanismos fisiológicos autoimunes em conjunto com fatores genéticos e ambientais, drogas antagonistas da insulina e doenças adjacentes têm um papel importante para o desenvolvimento e a progressão da DMC, tendo como resultado final a perda irreversível de função das células β-pancreáticas. |
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institution | Directory Open Access Journal |
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spelling | doaj.art-e1de09206998421a8a2534d65bbe83af2023-09-02T19:14:34ZengEditora MV ValeroPubvet1982-12632021-10-01151011110.31533/pubvet.v15n10a946.1-11Fisiologia e histopatologia do pâncreas na diabetes mellitus canina: RevisãoKarine Aparecida Spuri Batista0Camila Buzzo dos Santos1Michele Samira Salman Shihadeh2Denise Ribeiro de Toledo3Eduardo D’Oliveira Landa4Patrícia Franciscone Mendes5Discente do Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário das Américas. São Paulo – São Paulo – BrasilDiscente do Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário das Américas. São Paulo – São Paulo – BrasilDiscente do Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário das Américas. São Paulo – São Paulo – BrasilDiscente do Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário das Américas. São Paulo – São Paulo – BrasilDiscente do Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário das Américas. São Paulo – São Paulo – BrasilMSc. DR. Docente do Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário das Américas. São Paulo – São Paulo – BrasilA Diabetes Mellitus Canina (DMC) é representada como um grupo de doenças metabólicas autoimunes de etiologia multifatorial. Na DMC ocorre uma deficiência relativa ou absoluta de insulina que leva a uma insuficiência das células em obter e utilizar a glicose. Na maioria dos casos, os cães diagnosticados serão insulinodependentes por toda sua vida, e, quando não tratados a progressão da doença levará o animal à óbito. O objetivo desta pesquisa foi estudar a histopatologia e fisiologia do pâncreas para compreender a etiopatogenia da DMC, a partir da descrição das alterações patológicas pancreáticas decorrentes da mesma ou que favorecem sua ocorrência. A metodologia desta pesquisa foi a de revisão de literatura a partir de livros e produção científica em Medicina Veterinária, com base em pesquisa relacionada com as seguintes palavras chaves: Diabetes Mellitus Canina; Patologias Pancreáticas; Endocrinopatias em cães; em algumas bases de dados como: SciELO.org e Google Academy, nos últimos 12 anos. Atualmente não há um critério internacionalmente definido para a classificação da diabetes em pequenos animais. É comum a classificação da DMC segundo modelo humano; porém, alguns autores defendem o uso de DMC primária e secundária. As principais alterações histológicas do pâncreas em cães com DMC incluem a destruição parcial ou total das ilhotas de Langerhans, vacuolização e/ou degeneração hidrópica, presença de infiltração leucocitária, embora divergente entre autores. Os anticorpos quando imunomediada são descritos também depósitos amiloides, predispondo à glucotoxicidade. Algumas alterações pancreáticas são advindas da DMC como consequência; porém, o contrário também ocorre. Os mecanismos fisiológicos autoimunes em conjunto com fatores genéticos e ambientais, drogas antagonistas da insulina e doenças adjacentes têm um papel importante para o desenvolvimento e a progressão da DMC, tendo como resultado final a perda irreversível de função das células β-pancreáticas.https://www.pubvet.com.br/artigo/8475/fisiologia-e-histopatologia-do-pacircncreas-na-diabetes-mellitus-canina-revisatildeodiabetes mellitus caninadmcendocrinopatiaspancreatite patológica |
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