Diferenças no aumento da glicemia entre equinos recebendo xilazina e detomidina para procedimentos clínicos cirúrgicos e não-cirúrgicos
O objetivo deste estudo clínico, radomizado e prospectivo, foi comparar as concentrações sanguíneas de glicose e cortisol entre equinos recebendo xilazina e detomidina para procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos. Os equinos dos grupos não-cirúrgicos receberam 0,5 mg/kg de xilazina (grupo GX, n=5)...
Main Authors: | , , , , , , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2012-12-01
|
Series: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/53946 |
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author | Aline Magalhães Ambrósio Andreia Gomes Casaes Keila Kazue Ida Maria Teresa de Melo Rego Souto Leandro da Silva Zechetto Priscila Viau Furtado Patrícia Miyashiro Carolina Castanho Mambre Bonomo Guilherme Chiacchio Fernandes Pedro Henrique de Carvalho Luis Claudio Lopes Correa da Silva Denise Tabacchi Fantoni |
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description | O objetivo deste estudo clínico, radomizado e prospectivo, foi comparar as concentrações sanguíneas de glicose e cortisol entre equinos recebendo xilazina e detomidina para procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos. Os equinos dos grupos não-cirúrgicos receberam 0,5 mg/kg de xilazina (grupo GX, n=5) ou 0,01 mg/kg de detomidina (grupo GD, n=5) para realização de exame gastroscópico. Os equinos dos grupos cirúrgicos receberam doses semelhantes de xilazina (grupo AX, n=7) ou detomidina (grupo AD, n=7), seguindo-se a indução anestésica com 2 mg/kg de cetamina e 0,05 mg/kg de diazepam para realização de procedimento artroscópico durante anestesia com isofluorano. As amostras de sangue foram coletadas antes da administração do alfa-2 agonista (basal) e após 10, 30, 60 e 90 minutos. Todos os grupos tiveram um aumento significativo da glicemia, a partir de 30 até 90 minutos da administração do alfa-2 agonista, em relação ao basal. Após receber o alfa-2 agonista, o grupo AD apresentou glicemia (118-150 mg/dL) significativamente maior que os grupos GD (99-119 mg/dL) e AX (97-116 mg/dL). Não houve diferenças significativas da concentração de cortisol dentro de cada grupo. Entretanto, o grupo AX apresentou níveis de cortisol (3,6-3,7 mg/dL) significativamente mais baixos que o grupo GX (5,4-5,7 mg/dL), a partir de 30 até 90 minutos da administração de xilazina. Concluímos que a glicemia apresentou valor mais elevadoapós a administração de detomidina para realização de procedimento cirúrgico, comparado à xilazina administrada também para procedimento cirúrgico, e para procedimento não-cirúrgico. A concentração sérica de cortisol foi minimamente influenciada pela administração de xilazina e detomidina independentemente dos procedimentos serem cirúrgicos ou não-cirúrgicos |
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spelling | doaj.art-e20c03529e8444998e7303a5dda6cff12022-12-21T19:29:52ZengUniversidade de São PauloBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science1413-95961678-44562012-12-0149610.11606/issn.1678-4456.v49i6p493-49953263Diferenças no aumento da glicemia entre equinos recebendo xilazina e detomidina para procedimentos clínicos cirúrgicos e não-cirúrgicosAline Magalhães Ambrósio0Andreia Gomes Casaes1Keila Kazue Ida2Maria Teresa de Melo Rego Souto3Leandro da Silva Zechetto4Priscila Viau Furtado5Patrícia Miyashiro6Carolina Castanho Mambre Bonomo7Guilherme Chiacchio Fernandes8Pedro Henrique de Carvalho9Luis Claudio Lopes Correa da Silva10Denise Tabacchi Fantoni11Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Laboratório de Investigação Médica - Lim 08, Programa de Pós-Graduação em Anestesiologia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Hospital Veterinário, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SPFaculdade Anhanguera de Campinas, Curso de Medicina Veterinária, Campinas, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SPUniversidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Laboratório de Investigação Médica - Lim 08, Programa de Pós-Graduação em Anestesiologia, São Paulo, SPO objetivo deste estudo clínico, radomizado e prospectivo, foi comparar as concentrações sanguíneas de glicose e cortisol entre equinos recebendo xilazina e detomidina para procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos. Os equinos dos grupos não-cirúrgicos receberam 0,5 mg/kg de xilazina (grupo GX, n=5) ou 0,01 mg/kg de detomidina (grupo GD, n=5) para realização de exame gastroscópico. Os equinos dos grupos cirúrgicos receberam doses semelhantes de xilazina (grupo AX, n=7) ou detomidina (grupo AD, n=7), seguindo-se a indução anestésica com 2 mg/kg de cetamina e 0,05 mg/kg de diazepam para realização de procedimento artroscópico durante anestesia com isofluorano. As amostras de sangue foram coletadas antes da administração do alfa-2 agonista (basal) e após 10, 30, 60 e 90 minutos. Todos os grupos tiveram um aumento significativo da glicemia, a partir de 30 até 90 minutos da administração do alfa-2 agonista, em relação ao basal. Após receber o alfa-2 agonista, o grupo AD apresentou glicemia (118-150 mg/dL) significativamente maior que os grupos GD (99-119 mg/dL) e AX (97-116 mg/dL). Não houve diferenças significativas da concentração de cortisol dentro de cada grupo. Entretanto, o grupo AX apresentou níveis de cortisol (3,6-3,7 mg/dL) significativamente mais baixos que o grupo GX (5,4-5,7 mg/dL), a partir de 30 até 90 minutos da administração de xilazina. Concluímos que a glicemia apresentou valor mais elevadoapós a administração de detomidina para realização de procedimento cirúrgico, comparado à xilazina administrada também para procedimento cirúrgico, e para procedimento não-cirúrgico. A concentração sérica de cortisol foi minimamente influenciada pela administração de xilazina e detomidina independentemente dos procedimentos serem cirúrgicos ou não-cirúrgicoshttp://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/53946Alfa-2 agonistasCortisolGastroscopiaArtroscopiaEquinos |
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