Rumo à liberdade de ensino: o mito dos Estados Unidos no Brasil oitocentista (1862-1879)
Este artigo investiga o modo como o mito dos Estados Unidos da América emerge no Brasil oitocentista, sobretudo em alguns discursos sobre instrução pública, dispersos em livros e relatórios ministeriais sobre o assunto, publicados entre 1862, ano da primeira edição das Cartas do solitário, de Tavare...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de História da Educação
2018-05-01
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Series: | Revista Brasileira de História da Educação |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/42911 |
Summary: | Este artigo investiga o modo como o mito dos Estados Unidos da América emerge no Brasil oitocentista, sobretudo em alguns discursos sobre instrução pública, dispersos em livros e relatórios ministeriais sobre o assunto, publicados entre 1862, ano da primeira edição das Cartas do solitário, de Tavares Bastos, até 1879, quando foi consagrada, pelo governo imperial, a liberdade de ensino. Nosso objetivo é compreender a funcionalidade política e cultural de tais referências, com atenção especial às suas finalidades pedagógicas, especialmente no que toca à questão da liberdade de ensino, tema polêmico na segunda metade do século XIX, uma vez que entrava em conflito com a política de instrução pública do partido conservador, hegemônico na direção do governo desde, pelo menos, 1837, sob a liderança de Bernardo Pereira de Vasconcelos (1795-1850). Foram analisados textos dos seguintes autores, além do já mencionado Tavares Bastos: Liberato Barroso, Antonio d’Almeida Oliveira e Leôncio de Carvalho.
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ISSN: | 1519-5902 2238-0094 |