O “salto ontológico” no último Lukács: problematizações de um conceito matriz
O presente artigo pretende trazer à baila o que o filósofo György Lukács, em Para uma ontologia do ser social, denominou “salto ontológico”. Entre cada uma das três grandes esferas ontológicas – inorgânica, orgânica e social–, segundo Lukács, haveria uma ruptura (salto) estrutural, consequentemente,...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2014-06-01
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Series: | Revista Espaço Acadêmico |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/23342 |
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author | Leandro Módolo Paschoalotte |
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description | O presente artigo pretende trazer à baila o que o filósofo György Lukács, em Para uma ontologia do ser social, denominou “salto ontológico”. Entre cada uma das três grandes esferas ontológicas – inorgânica, orgânica e social–, segundo Lukács, haveria uma ruptura (salto) estrutural, consequentemente, cada esfera carregaria em-si uma legalidade qualitativamente diferenciada da matéria. Partindo da relevância do salto em toda a Ontologia lukácsiana, especialmente o salto do ser orgânico ao ser social, trazemos uma possível interpretação do modo que o filósofo diferencia os saltos e suas relativas esferas em suas processualidades e legalidades essenciais. Em especial, pretendemos também apontar algumas possíveis problematizações no uso do conceito pelo autor que, de algum modo, pode contribuir para o avanço da interpretação ontológica do marxismo.
Abstract
This article aims to bring to the fore what the philosopher György Lukács, in Ontology of social being, called "ontological leap". Between each of the three major ontological spheres - inorganic, organic and social –, according to Lukács, there would be a break (jump) structural, therefore each ball carry in itself a qualitatively differentiated legality of the matter. Leaving the relevance of the leap across the lukacsian ontology, especially the heel to be organic to be social, we present a possible interpretation of the philosopher so that differentiates them on their heels and balls in their procedurals and essential legalities. Especially, we also intend to point out some potential problems found in the use of the concept by the author that, somehow, can contribute to the advancement of the ontological interpretation of Marxism.
Key words: marxism; ontology; nature-society.
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