總結: | Este artigo busca tratar da aproximação entre linguagem e pintura proposta por Merleau-Ponty, buscando mostrar que ela se baseia no reconhecimento de um vínculo intrínseco existente entre a percepção e a expressão e, por meio dele, de uma passividade inerente a toda criação. Trabalharemos, desse modo, a compreensão do filósofo de que é impossível manter os pressupostos da ontologia dualista que opera com a distinção completa entre o subjetivo e o objetivo, na medida em que a estrutura perceptiva explicita um movimento significativo que desconhece a antinomia dos termos, oferecendo-se como solo comum que tanto a pintura quanto a linguagem retomam, revelando ambas não como constituição pura, mas como transformação e subversão.
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