Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal
Estudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacien...
Main Authors: | , , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
1986-09-01
|
Series: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004&lng=en&tlng=en |
_version_ | 1818232874473619456 |
---|---|
author | Lucy Gomes Vianna Vanize Macêdo Júlia Maria Costa Paulo Mello Dalair de Souza |
author_facet | Lucy Gomes Vianna Vanize Macêdo Júlia Maria Costa Paulo Mello Dalair de Souza |
author_sort | Lucy Gomes Vianna |
collection | DOAJ |
description | Estudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacientes que apresentaram sinais sugestivos de neurocisticercose, 16,7% foram reagentes. A prevalência da sorologia reagentefoi 20,4% no grupo de doentes com a hipótese diagnostica de cisticercose, 3,5% no grupo de seus familiares, 5,5% e 0,6% naqueles constituídos de pacientes ambulatoriais com cefaléia e epilepsia, respectivamente; e 0% no grupo controle. A cisticercose prevaleceu nas faixas etárias mais avançadas, nâo havendo predominância de sexo. No diagnóstico imunológico detectaram-se índices de positividoâe que variaram entre os grupos naturais das diversas regiões do país, sendo encontrados 8,1% de indivíduos sororreagentes no Sudeste, 5,8% no Nordeste, 5,3% no Centro-Oeste e 3,5% no Sul do país. Dos fatores epidemiológicos, a ausência de condições sanitárias nas residências, o maior contato com suínos, e o uso de água de rio constituíram os maiores riscos para contrair a moléstia, sendo seu risco relativo de 3,1, 2,2 e 1,8, respectivamente. |
first_indexed | 2024-12-12T11:13:13Z |
format | Article |
id | doaj.art-e3604a94b24040d3bac27e68eb6f4f8c |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1678-9849 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-12T11:13:13Z |
publishDate | 1986-09-01 |
publisher | Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
record_format | Article |
series | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
spelling | doaj.art-e3604a94b24040d3bac27e68eb6f4f8c2022-12-22T00:26:14ZengSociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical1678-98491986-09-0119314915610.1590/S0037-86821986000300004S0037-86821986000300004Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito FederalLucy Gomes Vianna0Vanize Macêdo1Júlia Maria Costa2Paulo Mello3Dalair de Souza4Universidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaUniversidade Federal de UberlândiaHospital Distrital de BrasíliaInstituto de Saúde do Distrito FederalEstudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacientes que apresentaram sinais sugestivos de neurocisticercose, 16,7% foram reagentes. A prevalência da sorologia reagentefoi 20,4% no grupo de doentes com a hipótese diagnostica de cisticercose, 3,5% no grupo de seus familiares, 5,5% e 0,6% naqueles constituídos de pacientes ambulatoriais com cefaléia e epilepsia, respectivamente; e 0% no grupo controle. A cisticercose prevaleceu nas faixas etárias mais avançadas, nâo havendo predominância de sexo. No diagnóstico imunológico detectaram-se índices de positividoâe que variaram entre os grupos naturais das diversas regiões do país, sendo encontrados 8,1% de indivíduos sororreagentes no Sudeste, 5,8% no Nordeste, 5,3% no Centro-Oeste e 3,5% no Sul do país. Dos fatores epidemiológicos, a ausência de condições sanitárias nas residências, o maior contato com suínos, e o uso de água de rio constituíram os maiores riscos para contrair a moléstia, sendo seu risco relativo de 3,1, 2,2 e 1,8, respectivamente.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004&lng=en&tlng=enCisticercoseCysticercus cellulosaeEpidemiologiaTestes ímunológicosIFIElisa |
spellingShingle | Lucy Gomes Vianna Vanize Macêdo Júlia Maria Costa Paulo Mello Dalair de Souza Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical Cisticercose Cysticercus cellulosae Epidemiologia Testes ímunológicos IFI Elisa |
title | Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_full | Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_fullStr | Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_full_unstemmed | Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_short | Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_sort | estudo soroepidemiologico da cisticercose humana em brasilia distrito federal |
topic | Cisticercose Cysticercus cellulosae Epidemiologia Testes ímunológicos IFI Elisa |
url | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004&lng=en&tlng=en |
work_keys_str_mv | AT lucygomesvianna estudosoroepidemiologicodacisticercosehumanaembrasiliadistritofederal AT vanizemacedo estudosoroepidemiologicodacisticercosehumanaembrasiliadistritofederal AT juliamariacosta estudosoroepidemiologicodacisticercosehumanaembrasiliadistritofederal AT paulomello estudosoroepidemiologicodacisticercosehumanaembrasiliadistritofederal AT dalairdesouza estudosoroepidemiologicodacisticercosehumanaembrasiliadistritofederal |