Correspondências entre classificações fisiográficas e padrões espaciais de assembleias de aves e mamíferos no Pantanal Brasileiro
Estudos prévios no Pantanal brasileiro sugerem que heterogeneidade fisiográfica poderia ser usada para delimitar diferentes sub-regiões. Todavia, a magnitude na qual essas regionalizações refletem padrões espaciais de variação na diversidade beta para diferentes grupos taxonômicos não foi testada a...
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| Published: |
Asociación Argentina de Ecología
2013-04-01
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| Series: | Ecología Austral |
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| author | Rogério Rodrigues Faria Rosana Talita Braga Camila Leonardo Mioto Antonio Conceição Paranhos Filho Franco Leandro Souza Luis Mauricio Bini |
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Estudos prévios no Pantanal brasileiro sugerem que heterogeneidade fisiográfica poderia ser usada para delimitar diferentes sub-regiões. Todavia, a magnitude na qual essas regionalizações refletem padrões espaciais de variação na diversidade beta para diferentes grupos taxonômicos não foi testada até o momento. O objetivo deste trabalho foi avaliar se os esquemas de regionalização propostos para o Pantanal brasileiro descrevem adequadamente a diversidade beta para aves e mamíferos. A presença e ausência de cada espécie de mamíferos e aves foram registradas em cada uma das 80 células de 0.5x0.5 graus em um mapa de grade quadriculada. O índice de similaridade de Jaccard foi usado para estimar a similaridade em cada par de células. Um método de classificação não hierárquico (k-means) foi aplicado para obter classificação “a posteriori” das células dentro de sub-regiões. As forças de classificações (CS) de cada classificação fisiográfica e “a posteriori” foi a diferença entre similaridade média dentro (W) e entre (B) subdivisões (CS=W-B). Ambas as classificações (“a priori” e “a posteriori”) apresentaram baixos valores de CS, o que indica que elas não são aptas a representar os padrões de diversidade beta de mamíferos e aves dentro do Pantanal brasileiro. Os resultados sugerem que, provavelmente por causa da ampla distribuição geográfica e os baixos níveis de endemismo destes táxons, classificações fisiográficas do Pantanal brasileiro não são atalhos confiáveis para representar os padrões de diversidade beta de aves e mamíferos. Deste modo, inventários biológicos detalhados são necessários para a proposição de planos de conservação locais consistentes para esta região altamente diversa e ameaçada.
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| publishDate | 2013-04-01 |
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| spelling | doaj.art-e3edf049b7a8463e9b60cded5929ce1f2023-11-13T18:36:04ZengAsociación Argentina de EcologíaEcología Austral0327-54771667-782X2013-04-0123110.25260/EA.13.23.1.0.1187Correspondências entre classificações fisiográficas e padrões espaciais de assembleias de aves e mamíferos no Pantanal BrasileiroRogério Rodrigues Faria0Rosana Talita Braga1Camila Leonardo Mioto2Antonio Conceição Paranhos Filho3Franco Leandro Souza4Luis Mauricio Bini5Laboratório de Ecologia Teórica e Síntese, Departamento de Ecologia, ICB, Universidade Federal de GoiásLaboratório de Ecologia Teórica e Síntese, Departamento de Ecologia, ICB, Universidade Federal de GoiásLaboratório de Geoprocessamento para Aplicações Ambientais. Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal de Mato Grosso Do SulLaboratório de Geoprocessamento para Aplicações Ambientais. Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal de Mato Grosso Do SulCentro de Ciências Biológicas e da Saúde. Universidade Federal de Mato Grosso Do SulLaboratório de Ecologia Teórica e Síntese, Departamento de Ecologia, ICB, Universidade Federal de Goiás Estudos prévios no Pantanal brasileiro sugerem que heterogeneidade fisiográfica poderia ser usada para delimitar diferentes sub-regiões. Todavia, a magnitude na qual essas regionalizações refletem padrões espaciais de variação na diversidade beta para diferentes grupos taxonômicos não foi testada até o momento. O objetivo deste trabalho foi avaliar se os esquemas de regionalização propostos para o Pantanal brasileiro descrevem adequadamente a diversidade beta para aves e mamíferos. A presença e ausência de cada espécie de mamíferos e aves foram registradas em cada uma das 80 células de 0.5x0.5 graus em um mapa de grade quadriculada. O índice de similaridade de Jaccard foi usado para estimar a similaridade em cada par de células. Um método de classificação não hierárquico (k-means) foi aplicado para obter classificação “a posteriori” das células dentro de sub-regiões. As forças de classificações (CS) de cada classificação fisiográfica e “a posteriori” foi a diferença entre similaridade média dentro (W) e entre (B) subdivisões (CS=W-B). Ambas as classificações (“a priori” e “a posteriori”) apresentaram baixos valores de CS, o que indica que elas não são aptas a representar os padrões de diversidade beta de mamíferos e aves dentro do Pantanal brasileiro. Os resultados sugerem que, provavelmente por causa da ampla distribuição geográfica e os baixos níveis de endemismo destes táxons, classificações fisiográficas do Pantanal brasileiro não são atalhos confiáveis para representar os padrões de diversidade beta de aves e mamíferos. Deste modo, inventários biológicos detalhados são necessários para a proposição de planos de conservação locais consistentes para esta região altamente diversa e ameaçada. https://ojs.ecologiaaustral.com.ar/index.php/Ecologia_Austral/article/view/1187regionalizaçãoáreas úmidasbiodiversidade animalk-meanstáxons como substitutoforças de classificação |
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