Summary: | O artigo investiga o uso da noção de inconsciente nos primeiros textos de Freud, que compreendem os anos de 1888-1893, pertencentes ao período denominado pré-psicanalítico. A partir daí, estabelece os diversos sentidos que a noção de inconsciente assume, relacionando-os com os diversos autores e tradições que serviram de fonte para o pensamento freudiano, ou que o antecederam. Identificam-se três diferentes modelos de concepção do inconsciente que surgem como referência para Freud: o do inconsciente cognitivo, o do inconsciente resultante da divisão da consciência e o do inconsciente romântico, que vão se desdobrando concomitantemente à ênfase dada à abordagem psicológica dos fenômenos patológicos da histeria.
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