Summary: | O artigo é resultado de parte da pesquisa realizada em curso de especialização e apresenta como temática a participação dos/as jovens no acontecimento histórico do Maio de 68, importante evento de contestação e reafirmação das lutas anticapitalistas, do qual a França seria um dos pivôs de movimentos juvenis em partes do mundo. Uma das problematizações abordadas é a perspectiva do movimento do Maio de 68 em sua condição de estabelecer uma revolta cujos interesses estão centrados no poder social, negando estereótipos advindos de leituras feitas a partir da contracultura, de percepção do movimento como algo somente cultural ou negação dos valores da sociedade tradicional, patriarcal e sexista na história do ocidente. A perspectiva de revolta como poder social no Maio de 68 reinaugura dentro da tradição marxista as formas autogestionárias de organização da classe trabalhadora e da expressão de totalidade a qual esse movimento estava situado historicamente.
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