Cicloergômetro na melhora da função motora grossa de crianças comparalisia cerebral: uma revisão sistemática com meta-anális

RESUMO A paralisia cerebral é um grupo de desordens neurológicas causadora de inúmeros déficits, principalmente relacionados à função motora, comprometendo os movimentos e o seu controle seletivo. Dentre as diversas terapias disponíveis para tentar amenizar esse processo, o cicloergômetro aparece co...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Amanda Marques Catelli, Laís Andrieli Ferreira Gattino, Luigi Antônio da Campo, Philipe Souza Corrêa, Fernanda Cechetti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2019-03-01
Series:Fisioterapia e Pesquisa
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502019000100101&tlng=pt
Description
Summary:RESUMO A paralisia cerebral é um grupo de desordens neurológicas causadora de inúmeros déficits, principalmente relacionados à função motora, comprometendo os movimentos e o seu controle seletivo. Dentre as diversas terapias disponíveis para tentar amenizar esse processo, o cicloergômetro aparece como um aparato estacionário que tem por finalidade facilitar a movimentação dos membros inferiores. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do cicloergômetro na função motora grossa de crianças com paralisia cerebral através da escala Gross Motor Function Measure (GMFM-66). Trata-se de uma revisão sistemática, com inclusão de ensaios clínicos randomizados publicados até julho de 2017. A busca foi realizada nas bases de dados: MEDLINE (PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), SciELO e Embase. Para a avaliação da qualidade metodológica das investigações foi utilizada a escala da Cochrane Handbook. Foram selecionados artigos que aplicaram o cicloergômetro em crianças com paralisia cerebral, comparadas a crianças com paralisia cerebral no grupo-controle ou em outra intervenção, e que avaliaram a função motora grossa com a GMFM. A revisão incluiu três artigos e um total de 127 pacientes. Os resultados mostraram um aumento nos valores da GMFM-66, porém não significativo estatisticamente nem relevantes para uma melhora clínica. Por meio desta revisão sistemática, verificou-se uma grande heterogeneidade nos estudos que abordam esta área e que, apesar do incremento de valores no grupo que realizou o cicloergômetro, não houve diferença estatística quando comparado ao grupo-controle, demonstrando não beneficiar a função motora grossa dessa população quando avaliada pela GMFM66.
ISSN:2316-9117