COMPARAÇÃO ENTRE A TAXA OVULATÓRIA DOS OVÁRIOS ESQUERDO E DIREITO EM ÉGUAS DA RAÇA QUARTA DE MILHA

O objetivo do presente estudo foi verificar se há diferença entre a taxa ovulatória dos ovários esquerdo e direto em éguas. Foram selecionadas 30 fêmeas da raça Quarto de Milha, com idades variando entre 3 a 20 anos, oriundas de diferentes propriedades do norte do Paraná. Todos os animais se aprese...

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Main Authors: MONIQUE RUSCH ROSSATO, GUILHERME YURI DOS SANTOS, POLYANA CAROLINA MARINO, GUSTAVO ROMERO GONÇALVES
Format: Article
Language:English
Published: Editora UNINGÁ 2019-09-01
Series:UNINGÁ Review
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Online Access:https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/3052
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description O objetivo do presente estudo foi verificar se há diferença entre a taxa ovulatória dos ovários esquerdo e direto em éguas. Foram selecionadas 30 fêmeas da raça Quarto de Milha, com idades variando entre 3 a 20 anos, oriundas de diferentes propriedades do norte do Paraná. Todos os animais se apresentavam hígidos, em ótimo estado nutricional e em atividade reprodutiva ao longo dos meses de novembro a janeiro. Para tanto, os animais foram submetidos a ultrassonografia transretal sendo realizada a limpeza do reto para a execução do procedimento. O exame foi feito com a utilização do aparelho Infinity 3V com probe linear 7,5 M/H. Para a verificação da taxa de ovulação foi feita a varredura completa de ambos os ovários direito (OD) e esquerdo (OE), buscando a visualização de corpo lúteo. Os resultados foram tabulados em uma planilha e posteriormente submetidos à análise descritiva. Feito isso foi constatado que, das 30 éguas analisadas 83,33% (n=25) apresentaram ovulações oriundas do OE, enquanto que apenas 16,66% (n=5) ovularam do OD. Não há explicações quanto a diferença observada sobre a taxa ovulatória na espécie equina. Porém, estudos voltados aos ruminantes, comprovam que o OD possui maior atividade e taxa de prenhes quando comparado ao OE. Até o momento, a menor taxa de ovulação é justificada devido a própria constituição anatômica dos bovinos, na qual o rúmen pode ocasionar em uma compressão sobre a artéria uterina média, acarretando na diminuição do fluxo sanguíneo. Tal fato pode estar ligado a uma falha na entrega de hormônios e nutrientes responsáveis pela regulação do crescimento, diferenciação e função ovariana. Além disso, as perdas embrionárias podem estar relacionadas também a diminuição do fluxo tecidual, visto que há um declínio paralelo observado entre este e o nível plasmático de progesterona. Sendo assim, a manutenção do corpo lúteo parece depender do suplemento vascular ovariano, cujo em baixas concentrações provoca a luteólise e a perda gestacional. Por fim, são necessários mais estudos com a espécie equina na tentativa de justificar novos mecanismos que possam estar envolvidos no processo. Tais estudos podem ganhar importância para evitar perdas embrionárias e prejuízos econômicos aos criadores.
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