Summary: | Este artigo discute a questão do trabalho infanto-juvenil e as suas diversas manifestações articulado às relações capitalistas de produção; analisa os dados do IBGE-90, PNAD-90/97, OIT, UNICEF-97; analisa as causas de sua utilização e intensificação durante a revolução industrial e a continuidade do fenômeno na sociedade contemporânea; considera-o como importante no rebaixamento do custo de mão-de-obra e nas vantagens que traz no mercado globalizado; analisa a sua inserção na cadeia produtiva e as formas de exploração, precarização e flexibilização dos direitos; avalia as repercussões que o trabalho infanto-juvenil apresenta para a saúde e desenvolvimento e conclui que a superação da exploração do trabalho infanto-juvenil passa por um novo modelo político-econômico, com base na justiça social.
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