Summary: | As formas biográficas fazem, via escrita, o registro da vida. Nesse percurso, realidade e ficção servem à produção estética como construto estratégico de recriação da vida, em que seres reais e com existência datada se transformam em personagens ficcionais advindos de um referente histórico. Com base nisso, o nosso estudo se volta à peça teatral Florbela (1991), de Hélia Correia, em que a poetisa portuguesa Florbela Espanca é transformada em personagem através da reconstrução ficcional da realidade, num processo que leva em consideração o olhar sobre o “outro” mediante leituras parciais da realidade somada à ficção inerente aos gêneros biográficos.
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