Uso dos componentes principais na determinação da origem dos ácidos graxos no leite de búfalas (Bubalus bubalis L.)

Este experimento objetivou verificar mudanças no perfil de ácidos graxos no leite de búfalas ao longo da lactação. Foram coletadas amostras mensais de leite de 40 búfalas, de abril a novembro de 2002, nos municípios de Sarapuí e Pilar do Sul, em São Paulo. O delineamento experimental utili...

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Bibliographic Details
Main Authors: Sérgio Augusto de Albuquerque Fernandes, Wilson Roberto Soares Mattos, Soraia Vanessa Matarazzo, Marco Antônio Sundfield Gama, Dante Pazzanese Duarte Lanna, Luís Roberto Pimentel Trevisan, Humberto Tonhati
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Zootecnia 2013-11-01
Series:Boletim de Indústria Animal
Subjects:
Online Access:http://35.199.65.98/index.php/bia/article/view/1264
Description
Summary:Este experimento objetivou verificar mudanças no perfil de ácidos graxos no leite de búfalas ao longo da lactação. Foram coletadas amostras mensais de leite de 40 búfalas, de abril a novembro de 2002, nos municípios de Sarapuí e Pilar do Sul, em São Paulo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 40 repetições (búfalas) em esquema de parcela subdividida com medidas repetidas no tempo, em cinco fazendas, com oito animais por fazenda. Os dados foram analisados utilizando-se o método multivariado de componentes principais (PCA). Tal análise demonstrou-se eficiente na avaliação da variação dos ácidos graxos no leite bubalino. Os componentes principais 1 e 2 explicaram 59% da variação observada nos dados. Os ácidos graxos originados pela síntese de novo agruparam-se fortemente, com exceção do C4:0. Por sua vez, os ácidos graxos de cadeia ímpares e ramificados agruparam-se, demonstrando assim, a origem microbiana comum. O aumento no teor de ácidos graxos de cadeia longa inibiu os ácidos graxos de origem microbiana. Os ácidos graxos C14:1c9 e C16:1c9 correlacionaram-se negativamente com seus precursores, C14:0 e C16:0. Os ácidos graxos que dependem da atividade da enzima D9-dessaturase correlacionaram-se positivamente. A correlação entre os ácidos vacênico e CLA (C18:2c9t11) foi alta.
ISSN:1981-4100