CARBENDAZIM, PROCLORAZ, PROPICONAZOL E TEBUCONAZOL PARA O CONTROLE DO OÍDIO DA SOJA

A ocorrência do oídio (Microsphaera diffusa) da soja (Glycine max) tem aumentado nas últimas safras. Esse fato sugere rapidez na tomada de ações para o controle da doença. O controle químico seria uma das medidas indicadas. Portanto, quatro experimentos conduzidos no campo (1999/2000) foram realizad...

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Main Authors: Luiz Eduardo B. Blum, Emerson Fábio dos Reis, Cassandro Vidal Talamini do Amarante
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina 2002-05-01
Series:Revista de Ciências Agroveterinárias
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Online Access:https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23925
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description A ocorrência do oídio (Microsphaera diffusa) da soja (Glycine max) tem aumentado nas últimas safras. Esse fato sugere rapidez na tomada de ações para o controle da doença. O controle químico seria uma das medidas indicadas. Portanto, quatro experimentos conduzidos no campo (1999/2000) foram realizados na região de Londrina/PR com o objetivo de avaliar a eficiência de fungicidas para o controle do oídio na cultivar EMBRAPA 48. Os ensaios foram delineados em blocos ao acaso, sendo dois ensaios com quatro repetições e os demais com três repetições. Em cada teste foi feita uma aplicação dos produtos no estágio R4 da soja. Os tratamentos do ensaio 1 foram (ia = ingrediente ativo; pc = produto comercial): procloraz [450g ia/L] + propiconazol [250g ia/L] (0,5L pc/ha + 0,25L pc/ha); tebuconazol-1 [250g/L] + procloraz(0,3 +0,5); procloraz (0,5); tebuconazol-1 (0,2); tebuconazol-2 [200g/L] - (0,75); tebuconazol-1 + propiconazol (0,3+0,25); tebuconazol-1 + carbendazim-1 [500g/L] (0,3+0,35); propiconazol + carbendazim-1 (0,2+0,35); e testemunha (água). Os tratamentos do ensaio 2 foram: carbendazim-1 (0,5); propiconazol (0,5); propiconazol (0,3); tebuconazol-1 (0,4); tebuconazol-1 + carbendazim-1 (0,4+0,3); tebuconazol-2 (0,5); carbendazim-2 [500g/L] (0,5); procloraz (0,75); testemunha. O ensaio3 foi uma repetição modificada do ensaio1, porém retirou-se o tratamento com tebuconazol-1 (0,2) e adicionou-se o tratamento em mistura tebuconazol- 1 + carbendazim-1 (0,24+0,25). O ensaio 4 foi uma repetição aproximada do ensaio 2 com a ausência dos tratamentos tebuconazol-1 + carbendazim-1 e procloraz (0,75), mas com a adição dos tratamentos isolados com tebuconazol-1 (0,6) e tebuconazol-2 (0,75). Os tratamentos com fungicidas que mais se destacaram, reduzindo a severidade do oídio e favorecendo o aumento de produtividade da soja foram tebuconazol-2 (0,75), procloraz + propiconazol (0,5+0,25), propiconazol + carbendazin-1 (0,2+0,35) e tebuconazol-1 + propiconazol (0,3+0,25) no ensaio 1. No ensaio 2, os melhores tratamentos foram carbendazim-1 (0,5), carbendazim-2 (0,5) e tebuconazol-2 (0,5). No ensaio 3, as misturas de fungicidas mais eficientes foram procloraz + propiconazol (0,5+0,25), tebuconazol-1 + procloraz - (0,3+0,5) e tebuconazol-1 + propiconazol (0,3+0,25). No ensaio 4, todos os tratamentos com fungicidas foram eficientes.
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