Summary: | Neste artigo são discutidas as relações de afeto e o comprometimento político nos movimentos que lutaram pelos Direitos Humanos durante as ditaduras civil-militares no Brasil, na Bolívia e no Paraguai, focando o olhar em três mulheres que ocuparam um lugar de reconhecimento na resistência à ditadura. São elas: Therezinha Godoy Zerbini, líder do Movimento Feminino pela Anistia, no Brasil; Carmen Casco Miranda de Lara Castro fundadora da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos do Paraguai e, Loyola Guzmán Lara, organizadora da Associação de Detidos, Desaparecidos e Mártires de presas/os e desaparecidas/os na Bolívia. Portanto, o objetivo deste trabalho é propor uma análise comparativa entre a ação política dessas três mulheres, em três países diversos, para entender como agiam em um momento em que a ditadura paralisava muitas pessoas.
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