A língua de Hércules: força e eloquência no Brasil do século XVI

Seguindo a antiga tradição retórica do corpo como metáfora para representar o reino e o Estado que governa, a palavra portuguesa língua estabelece-se no século XVI para designar os intérpretes do além-mar, os línguas do reino. Enquanto vários estudos tratam da interseção entre imaginário político e...

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Main Author: Luciana Villas Bôas
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2014-10-01
Series:Cadernos de Tradução
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Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/35189
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spelling doaj.art-e681625ff03d4d8e82990dbcbd5284f22022-12-22T00:08:17ZengUniversidade Federal de Santa CatarinaCadernos de Tradução1414-526X2175-79682014-10-010012214410.5007/2175-7968.2014v3nespp12222462A língua de Hércules: força e eloquência no Brasil do século XVILuciana Villas Bôas0Universidade Federal do Rio de JaneiroSeguindo a antiga tradição retórica do corpo como metáfora para representar o reino e o Estado que governa, a palavra portuguesa língua estabelece-se no século XVI para designar os intérpretes do além-mar, os línguas do reino. Enquanto vários estudos tratam da interseção entre imaginário político e anatômico do período, poucos se detém em conceitos e contextos discursivos específicos. Com base em uma variedade de materiais oriundos de experiências coloniais no Brasil, este trabalho estabelece um nexo entre a semântica histórica da palavra língua e diferentes modelos de governo colonial.https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/35189tradutorescolonialismoretóricapolíticaanatomia
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