A construção de humor e verdade na animação “Deu a louca na Chapeuzinho”
A partir de Toy Story (1995), podemos dizer que as animações se tornaram cada vez mais presentes no cinema. O que seria uma produção para crianças atinge, cada vez mais, o público adulto. Em algumas delas o modo do encadeamento da narrativa, as disputas e associações abordam, mais explicitam...
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Published: |
Universidade de São Paulo, Letras e Ciências Humanas
2015-06-01
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author | Iara Rosa Farias |
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description | A partir de Toy Story (1995), podemos dizer que as animações se tornaram cada vez mais presentes no cinema. O que seria uma produção para crianças atinge, cada vez mais, o público adulto. Em algumas delas o modo do encadeamento da narrativa, as disputas e associações abordam, mais explicitamente, questões do mundo adulto. É preciso pois olhar as animações além daquilo que aparentemente são: histórias para crianças. O objeto de análise deste artigo é a animação Deu a louca na Chapeuzinho (2005/2006). Esta animação resgata o conto imortalizado pelos irmãos Grimm e Perrault em uma versão, nada convencional se observado do ponto de vista dos clássicos infantis, pois as personagens principais (Chapeuzinho, Lobo, Lenhador e Vovó) recontam a história sob sua perspectiva. A história da menina que anda pela floresta de capuz e capa vermelhos ganha elementos que a torna uma comédia com aspecto de filmes policiais, de ação e de espionagem. O objetivo deste artigo é observar como processos de intertextualidade e de interdiscursividade constroem os efeitos de humor e de verdade, oferecendo à conhecida história mais do que uma versão para o cinema. Nos limites deste artigo, buscaremos analisar o trailer de Deu a louca na Chapeuzinho e o capítulo no qual a avó apresenta sua versão da história. |
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