Summary: | RESUMO Os intelectuais constituem grupo de abundante produção escrita, reflexo da produção de projetos políticos e filosóficos. Embora de restrita dimensão numérica, organizam-se de forma complexa e fragmentada, em pequenos grupos. A especificidade na relação de sociabilidade e na partilha de projetos políticos são elementos agregadores dos intelectuais em seus distintos grupos. Diante desta constatação, o presente artigo tem como proposta a análise das obras e concepções de alguns intelectuais conservadores e/ou de extrema-direita, inseridos entre os finais do século XIX e primeiras décadas do XX, no intuito de destacar, por meio de exames, as posições distintas entre eles, ainda que se considere entenderem-se e serem vistos como intelectuais, e se posicionarem em correntes reacionárias em relação à democracia e ao liberalismo.
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