Summary: | Neste artigo, apresento o texto que desenvolvi para a conferência-performance “Antropocenas” de 2017. O texto, muitas vezes acompanhado de ritmos binários e ternários, procurava mergulhar na discussão em torno do Antropoceno e da atual crise climática, narrando uma história entrelaçada e parcial das perspectivas da “natureza” e “humanidade” na arte ocidental. Entre o poema e a conferência, “Antropocenas” se implicava (tanto quanto se complicava), entre as teses do excepcionalismo humano, a importante contribuição de Philipe Descola para a crítica ao pensamento ocidental como ontologia naturalista e a fracassada visão não-antropocêntrica do Antropoceno.
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