Formação para enfrentar a morte na perspectiva de futuros médicos

Resumo Ocasionalmente, a morte é considerada falha ou insucesso da medicina e a inabilidade em enfrentá-la pode gerar medo e frustração, interferindo nas decisões clínicas. Este estudo avaliou a percepção de estudantes de medicina quanto ao enfrentamento da morte, analisando seu preparo para lidar c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Gabriel Ferraz Amoedo, Juliana Bárbara Barreto Sousa, Luiz Fernando Quintanilha, Katia de Miranda Avena
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Federal de Medicina 2024-03-01
Series:Revista Bioética
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422023000100538&tlng=en
Description
Summary:Resumo Ocasionalmente, a morte é considerada falha ou insucesso da medicina e a inabilidade em enfrentá-la pode gerar medo e frustração, interferindo nas decisões clínicas. Este estudo avaliou a percepção de estudantes de medicina quanto ao enfrentamento da morte, analisando seu preparo para lidar com essas situações e comparando seus perfis sociodemográfico, religioso e acadêmico. Realizou-se estudo transversal, quantitativo e qualitativo, com 294 estudantes de medicina da Bahia. Demonstrou-se que o estudante de medicina considera a morte um processo natural, mas não se sente totalmente preparado para lidar com a terminalidade da vida durante a prática clínica, possivelmente em razão das escassas discussões acadêmicas e da oferta insuficiente de conteúdo teórico-prático durante a formação. Homens com formação prévia e que tiveram contato pessoal e acadêmico com a morte foram associados à maior percepção de preparo para lidar com a terminalidade da vida, sem interferência de ciclo acadêmico e religião.
ISSN:1983-8034