Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo
Esse ensaio traçar uma análise de algumas interações entre corpo, saúde, política e poder ao longo do tempo, explorando como essas interações moldam nossas percepções individuais e coletivas e influenciam as trajetórias históricas e sociais, especialmente no contexto brasileiro. Três categorias de...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2023-09-01
|
Series: | Diálogos |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/64206 |
_version_ | 1827787248923312128 |
---|---|
author | Mônica Ramos Daltro Anna Amélia de Faria Carlos Alberto Ferreira Danon |
author_facet | Mônica Ramos Daltro Anna Amélia de Faria Carlos Alberto Ferreira Danon |
author_sort | Mônica Ramos Daltro |
collection | DOAJ |
description |
Esse ensaio traçar uma análise de algumas interações entre corpo, saúde, política e poder ao longo do tempo, explorando como essas interações moldam nossas percepções individuais e coletivas e influenciam as trajetórias históricas e sociais, especialmente no contexto brasileiro. Três categorias de análise desenham as leituras sobre o trinômio corpo, saúde e política que são historicizadas a partir das: Trajetórias na Modernidade, Trajetórias Neoliberais na Atualidade e Fragmentos de Trajetórias Brasileiras. O objetivo é historizar como o corpo enquanto categoria é objeto de controle e subordinação pela ciência, moldado por categorias normativas, referenciais hegemônicos e estruturas de poder. Saúde e suas derivações conceituais têm sido enodadas ao determinista modelo universalizante moderno/colonial, que projeta formas de ser, adoecer e sucumbir em uma perspectiva de vida que estratifica viveres. As trajetórias são historicidades sobre as concepções da saúde e de corpo, realçando os efeitos da lógica moderna de adestramento pelo biopoder e de consumo na lógica neoliberal da psicopolítica. Discute-se como corpo-físico, corpo-pessoa espelha sentidos e significados de eus e de nós, subjetividades e coletividades tramando coreografias de corpos que se associam ao território por uma expressão de cultura, contemplando cumplicidades, dissidências, insurgências, negociações e enfrentamentos. Por fim, sinaliza recortes da violenta trajetórias brasileira onde o ecocídio é tramado.
|
first_indexed | 2024-03-11T16:45:46Z |
format | Article |
id | doaj.art-e8581792d07f490fa03a371e742c6adc |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1415-9945 2177-2940 |
language | Portuguese |
last_indexed | 2024-03-11T16:45:46Z |
publishDate | 2023-09-01 |
publisher | Universidade Estadual de Maringá |
record_format | Article |
series | Diálogos |
spelling | doaj.art-e8581792d07f490fa03a371e742c6adc2023-10-22T18:26:15ZporUniversidade Estadual de MaringáDiálogos1415-99452177-29402023-09-0127210.4025/dialogos.v27i2.64206Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismoMônica Ramos Daltro0Anna Amélia de Faria1Carlos Alberto Ferreira Danon2Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Salvador-BA, BREscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Salvador-BA, BREscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Salvador-BA, BR Esse ensaio traçar uma análise de algumas interações entre corpo, saúde, política e poder ao longo do tempo, explorando como essas interações moldam nossas percepções individuais e coletivas e influenciam as trajetórias históricas e sociais, especialmente no contexto brasileiro. Três categorias de análise desenham as leituras sobre o trinômio corpo, saúde e política que são historicizadas a partir das: Trajetórias na Modernidade, Trajetórias Neoliberais na Atualidade e Fragmentos de Trajetórias Brasileiras. O objetivo é historizar como o corpo enquanto categoria é objeto de controle e subordinação pela ciência, moldado por categorias normativas, referenciais hegemônicos e estruturas de poder. Saúde e suas derivações conceituais têm sido enodadas ao determinista modelo universalizante moderno/colonial, que projeta formas de ser, adoecer e sucumbir em uma perspectiva de vida que estratifica viveres. As trajetórias são historicidades sobre as concepções da saúde e de corpo, realçando os efeitos da lógica moderna de adestramento pelo biopoder e de consumo na lógica neoliberal da psicopolítica. Discute-se como corpo-físico, corpo-pessoa espelha sentidos e significados de eus e de nós, subjetividades e coletividades tramando coreografias de corpos que se associam ao território por uma expressão de cultura, contemplando cumplicidades, dissidências, insurgências, negociações e enfrentamentos. Por fim, sinaliza recortes da violenta trajetórias brasileira onde o ecocídio é tramado. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/64206Saúde; Corpo; Política; Neoliberalismo; Biopoder. |
spellingShingle | Mônica Ramos Daltro Anna Amélia de Faria Carlos Alberto Ferreira Danon Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo Diálogos Saúde; Corpo; Política; Neoliberalismo; Biopoder. |
title | Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo |
title_full | Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo |
title_fullStr | Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo |
title_full_unstemmed | Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo |
title_short | Ecocídio dos corpos: sobre a saúde no neoliberalismo |
title_sort | ecocidio dos corpos sobre a saude no neoliberalismo |
topic | Saúde; Corpo; Política; Neoliberalismo; Biopoder. |
url | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/64206 |
work_keys_str_mv | AT monicaramosdaltro ecocidiodoscorpossobreasaudenoneoliberalismo AT annaameliadefaria ecocidiodoscorpossobreasaudenoneoliberalismo AT carlosalbertoferreiradanon ecocidiodoscorpossobreasaudenoneoliberalismo |