Summary: | o aprendizado de uma língua estrangeira implica não apenas a aquisição de uma nova estrutura morfossintática e lexical, como também a de estratégias articulatórias necessárias à pronúncia das palavras dessa língua, especialmente nos casos em que não há coincidência entre o quadro fonêmico da L2 e o da L1. Este artigo focaliza algumas estratégias utilizadas por aprendizes anglofalantes do português brasileiro para a pronúncia da consoante tap alveolar [4], tanto em posição intervocálica quanto em posição de encontro consonantal, apresentando a fundamentação acústico-articulatória envolvida em cada uma delas. Como estratégias mais produtivas, identificaram-se os usos da consoante aproximante alveolar [£]; da qualidade lateral; de uma vogal epentética entre a consoante obstruinte e o tap alveolar, nos encontros consonantais; e de uma consoante vibrante alveolar [r].
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