Configuração espacial e leis urbanística
O presente trabalho investiga as (in)coerências entre perímetro urbano e densidade populacional em Palmas (TO) a fim de entender como as leis urbanísticas contribuíram para a configuração urbana nesse aspecto, tendo em vista se tratar de uma cidade projetada na contemporaneidade e em território des...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
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Published: |
Núcleo de Editoração da PUC Campinas
2023-05-01
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author | Lucimara Albieri de Oliveira Raíssa Sousa e Silva |
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O presente trabalho investiga as (in)coerências entre perímetro urbano e densidade populacional em Palmas (TO) a fim de entender como as leis urbanísticas contribuíram para a configuração urbana nesse aspecto, tendo em vista se tratar de uma cidade projetada na contemporaneidade e em território desapropriado pelo poder público. Palmas é a última capital planejada brasileira, fundada em 1989 para abrigar a sede administrativa do estado do
Tocantins, e se caracteriza, atualmente, como uma cidade espraiada, com muitos vazios urbanos, baixa densidade populacional e expressiva segregação socioespacial. Seu perímetro sofreu um esgarçamento prematuro logo no início da implantação da cidade, articulado a um processo de especulação imobiliária, a despeito da previsão de fases de ocupação. Os resultados foram obtidos por meio da análise do plano urbanístico original, das legislações
urbanísticas relativas ao perímetro e à densidade urbanos subsequentes, do processo de ocupação urbana e da evolução do contingente populacional e estimativa futura. O trabalho demonstrou enorme descompasso entre as diversas definições do perímetro urbano e o crescimento populacional da cidade, assim como determinações de densidades irreais e inaplicáveis ao contexto urbano de Palmas, e evidenciou preponderância de interesses individuais e capitalistas na condução do ordenamento territorial.
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spelling | doaj.art-e8860f0329ea40f494b476077d9b2bc02023-05-30T14:15:06ZengNúcleo de Editoração da PUC CampinasOculum Ensaios2318-09192023-05-012010.24220/2318-0919v20e2023a5391Configuração espacial e leis urbanística Lucimara Albieri de Oliveira0Raíssa Sousa e Silva1Universidade Federal do Tocantins Arquiteta e Urbanista O presente trabalho investiga as (in)coerências entre perímetro urbano e densidade populacional em Palmas (TO) a fim de entender como as leis urbanísticas contribuíram para a configuração urbana nesse aspecto, tendo em vista se tratar de uma cidade projetada na contemporaneidade e em território desapropriado pelo poder público. Palmas é a última capital planejada brasileira, fundada em 1989 para abrigar a sede administrativa do estado do Tocantins, e se caracteriza, atualmente, como uma cidade espraiada, com muitos vazios urbanos, baixa densidade populacional e expressiva segregação socioespacial. Seu perímetro sofreu um esgarçamento prematuro logo no início da implantação da cidade, articulado a um processo de especulação imobiliária, a despeito da previsão de fases de ocupação. Os resultados foram obtidos por meio da análise do plano urbanístico original, das legislações urbanísticas relativas ao perímetro e à densidade urbanos subsequentes, do processo de ocupação urbana e da evolução do contingente populacional e estimativa futura. O trabalho demonstrou enorme descompasso entre as diversas definições do perímetro urbano e o crescimento populacional da cidade, assim como determinações de densidades irreais e inaplicáveis ao contexto urbano de Palmas, e evidenciou preponderância de interesses individuais e capitalistas na condução do ordenamento territorial. https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/oculum/article/view/5391Configuração urbanaExpansão urbanaPlano DiretorPalmas-TOEspeculação imobiliária |
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