Hipertrofia septal assimétrica: técnica de correção e análise da evolução pós-operatória Dynamic subaortic stenosis: surgical treatment and postoperative evaluation
A hipertrofia septal assimétrica (HSA), ou estenose subaórtica dinâmica é doença que apresenta características peculiares relacionadas tanto ao diagnóstico quanto à técnica cirúrgica empregada para o seu tratamento. De setembro de 83 a setembro de 89, 16 pacientes consecutivos (10 homens) com idades...
Main Authors: | , , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
1991-12-01
|
Series: | Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381991000300002 |
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author | Fábio B Jatene Marcelo B Jatene José Otávio C Auler Júnior Marluce de Oliveira e Silva Fúlvio Pileggi Miguel Barbero-Marcial Geraldo Verginelli Adib D Jatene |
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description | A hipertrofia septal assimétrica (HSA), ou estenose subaórtica dinâmica é doença que apresenta características peculiares relacionadas tanto ao diagnóstico quanto à técnica cirúrgica empregada para o seu tratamento. De setembro de 83 a setembro de 89, 16 pacientes consecutivos (10 homens) com idades de sete meses a 66 anos (30,87 ± 22,42) foram submetidos a tratamento cirúrgico. Este consistiu, fundamentalmente, da não abordagem do septo interventricular e sim da ressecçáo muscular realizada na região da via de saída do ventrículo esquerdo, parede anterior entre os seios aórticos coronarianos direito e esquerdo. Esta miectomia, profunda e extensa foi realizada isoladamente em dez pacientes e nos outros seis associada a outros procedimentos: ligadura de canal arterial e ressecção de anel subaórtico fibroso em dois; descalcificação de valva aórtica (VAo) em um; ressecção de banda muscular em ventrículo direito em um: ressecção de vegetação de VAo em um; fechamento de CIV com plastia de VAo em um. Em todos os casos foram feitas medidas intra-operatórias das pressões do VE e aorta após desconexão da circulação extracorpórea. Não houve nenhum óbito imediato neste grupo de pacientes. Houve um (6,2%) óbito tardio, um anos após, não relacionado à doença. Com relação a distúrbios na condução atrioventricular, houve um (6,2%) bloqueio A-V total, com implante de marcapasso definitivo. Houve dois (12,5%) bloqueios de ramo esquerdo, e três (18,7%) bloqueios divisionais ântero-superiores, sem alterações nos demais pacientes. Em um peíodo de 19 a 90 meses (56,00 ± 23,72), 14 (87,5%) pacientes encontram-se assintomáticos.<br>The dynamic subaortic stenosis, more commonly named hypertrofic subaortic stenosis (HSS) presents some aspects specially related with its diagnosis and surgical treatment. From September/83 to September/89, sixteen patients (10 men) with age between 7 month and 66 years (30.87 ± 2.42) were submitted to surgical treatment to correct the HSS. The surgical technique employed the muscular resection in left ventricular outflow tract, in the anterior wall, between left and right coronary aortic sinus. This resection was characterized by an extensive and deeply miectomy and was performed with no other procedures in 10 patients and in association with other procedures in 6 patients (correction of patent arterious ductus with fibrotic subaortic stenosis in 2; surgical conservative procedure in aortic valve stenosis in one; right ventricle muscular anomalous band resection of vegetative lesion in aortic leaflet in one; interventricular septum communication closure and aortic valve conservative procedure in one. After cardiopulmonary by-pass, intraoperative evaluation in aortic and left ventricle pressure were made in all patients. No immediate deaths were present in this group of patients. There was one (6.2%) death with one year of follow-up, not related with the disease. After surgery related to AV disturbances, one (6.2%) patient presented AV block with need of pacemaker implantation; two (12.5%) presented left bundle block; three (18.7%) presented left bundle branch block, with no alteration in the other patients. In the late follow-up, between 19 and 90 months (56.00 ± 23.72), 14 (87.5%) patients are with no symptoms. |
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