Comparação dos graus de fibrose hepática na hepatite C crônica (HCC) medidos por métodos de elastrografia e de sorologia: ARFI e Fibroscan vs APRI e FIB4
Para tratar a hepatite C crônica (HCC) deve-se conhecer o grau de fibrose hepática, cuja melhor determinação obtém-se por biopsia hepática. Contudo, métodos não-invasivos elastográficos e sorológicos têm sido preferidos. Objetivos: Comparar a concordância entre dois métodos elastográficos e dois sor...
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| Language: | English |
| Published: |
Universidade Federal do Ceará
2020-06-01
|
| Series: | Revista de Medicina da UFC |
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| Online Access: | http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/33967 |
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| author | Flavia Siqueira Furtado Mello José Milton de Castro Lima Elodie Bomfim Hyppolito Rodrigo Vieira Costa Lima Flávio Esmeraldo Rolim Cibele Silveira Pinho Jesus Irajacy Fernandes da Costa |
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| description | Para tratar a hepatite C crônica (HCC) deve-se conhecer o grau de fibrose hepática, cuja melhor determinação obtém-se por biopsia hepática. Contudo, métodos não-invasivos elastográficos e sorológicos têm sido preferidos. Objetivos: Comparar a concordância entre dois métodos elastográficos e dois sorológicos. Metodologia: Entre janeiro/2014-dezembro/2016 selecionamos portadores de HCC estadiados por FibroScan ou ARFI. Seus graus fibróticos foram agrupados (F0/F1; F2/F3/F4) e comparados aos graus fibróticos calculados laboratorialmente por APRI e FIB4 e agrupados (F0/F1; F2/F3/F4). Comparamos, FibroScan com APRI, FibroScan com FIB-4, ARFI com APRI, ARFI com FIB-4 e APRI com FIB4. Análises: concordância Kappa. Resultados: 73 pacientes (54 masculinos); idade média: 58 anos (32–81), estadeados por FibroScan (31) e ARFI (42). Para comparações, calculou-se APRI e FIB4. Entre FibroScan e APRI ou FIB4 há melhor concordância em graus fibróticos acentuados (grupo F2/F3/F4). APRI e FIB4 subestimaram a fibrose em relação ao FibroScan. ARFI comparado a APRI e FIB4 mostrou pobre concordância. Concordância entre ARFI e APRI é melhor em graus fibróticos baixos (grupo F0/F1) e é ausente em graus elevados (grupo F2/F3/F4). O FIB4 superestima a fibrose em relação ao ARFI. Conclusão: A concordância entre métodos sorológicos e elastográficos varia desde a ausente de concordância até concordância moderada. |
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| spelling | doaj.art-e95495d218684b7d8ef2fd06eade12832022-12-21T18:51:36ZengUniversidade Federal do CearáRevista de Medicina da UFC0100-13022447-65952020-06-01602182510.20513/2447-6595.2020v60n2p18-2533967Comparação dos graus de fibrose hepática na hepatite C crônica (HCC) medidos por métodos de elastrografia e de sorologia: ARFI e Fibroscan vs APRI e FIB4Flavia Siqueira Furtado Mello0José Milton de Castro Lima1Elodie Bomfim Hyppolito2Rodrigo Vieira Costa Lima3Flávio Esmeraldo Rolim4Cibele Silveira Pinho5Jesus Irajacy Fernandes da Costa6Universidade Federal do Ceará (UFC)Universidade Federal do Ceará (UFC)Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)Universidade Federal do Ceará (UFC)Universidade Federal do Ceará (UFC).Universidade Federal do Ceará (UFC)Para tratar a hepatite C crônica (HCC) deve-se conhecer o grau de fibrose hepática, cuja melhor determinação obtém-se por biopsia hepática. Contudo, métodos não-invasivos elastográficos e sorológicos têm sido preferidos. Objetivos: Comparar a concordância entre dois métodos elastográficos e dois sorológicos. Metodologia: Entre janeiro/2014-dezembro/2016 selecionamos portadores de HCC estadiados por FibroScan ou ARFI. Seus graus fibróticos foram agrupados (F0/F1; F2/F3/F4) e comparados aos graus fibróticos calculados laboratorialmente por APRI e FIB4 e agrupados (F0/F1; F2/F3/F4). Comparamos, FibroScan com APRI, FibroScan com FIB-4, ARFI com APRI, ARFI com FIB-4 e APRI com FIB4. Análises: concordância Kappa. Resultados: 73 pacientes (54 masculinos); idade média: 58 anos (32–81), estadeados por FibroScan (31) e ARFI (42). Para comparações, calculou-se APRI e FIB4. Entre FibroScan e APRI ou FIB4 há melhor concordância em graus fibróticos acentuados (grupo F2/F3/F4). APRI e FIB4 subestimaram a fibrose em relação ao FibroScan. ARFI comparado a APRI e FIB4 mostrou pobre concordância. Concordância entre ARFI e APRI é melhor em graus fibróticos baixos (grupo F0/F1) e é ausente em graus elevados (grupo F2/F3/F4). O FIB4 superestima a fibrose em relação ao ARFI. Conclusão: A concordância entre métodos sorológicos e elastográficos varia desde a ausente de concordância até concordância moderada.http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/33967elastografiahepatite c crônicafibrose hepática |
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