Summary: | O cooperativismo de crédito vem alcançando destaque crescente no Brasil. Baseando-se em estudos das microfinanças, em conceitos advindos da nova sociologia econômica e em contribuições do neo-institucionalismo, o artigo analisa o desenvolvimento de sete experiências cooperativistas solidárias brasileiras. Conclui que, diferentemente dos sistemas tradicionais, a composição das redes sociais, os mecanismos de controle social, a capacidade de inovação e o estabelecimento de sinergias com o poder público explicam o surgimento e a viabilidade das cooperativas de crédito solidárias no país. Mesmo enfrentando debilidades internas, elas se mostram promissoras para reduzir a exclusão bancária e democratizar o Sistema Financeiro Nacional.
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