Hábitos alimentares, qualidade de vida e estado nutricional de crianças e adolescentes praticantes de balé

O balé exige do praticante esforço e delicadeza na realização dos movimentos. O objetivo deste estudo foi avaliar hábitos alimentares, qualidade de vida e estado nutricional de crianças e adolescentes praticantes de balé. Trata-se de estudo transversal com todas as 35 crianças e adolescentes de 3 a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fabrí­cia de Araújo Reis, Mí­rian Patrí­cia Castro Pereiria Paixão
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2021-05-01
Series:Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
Subjects:
Online Access:http://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1603
Description
Summary:O balé exige do praticante esforço e delicadeza na realização dos movimentos. O objetivo deste estudo foi avaliar hábitos alimentares, qualidade de vida e estado nutricional de crianças e adolescentes praticantes de balé. Trata-se de estudo transversal com todas as 35 crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de um projeto social (Serra-ES). Utilizou-se questionário para identificar as situações sociodemográfica, história clí­nica, hábitos alimentares e qualidade de vida. O estado nutricional foi analisado por meio da antropometria (peso, altura, circunferência da cintura, prega cutânea tricipital e subescapular). Participaram da pesquisa os indiví­duos que tiveram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelo respons´´avel e o projeto foi enviado ao comité de ética do Centro Universitário Católica de Vitória (Nº CAAE: 95651318.3.0000.5068). Os dados foram descritos em frequência absoluta e relativa. Os resultados demostraram que as crianças, em relação ao í­ndice P/I e E/I 95,8% (n=23) apresentavam-se adequada para a idade. As adolescentes 72,7% (n=8) apresentaram eutrofia (IMC/I), já em relação a E/I 100% (n=11) estavam adequadas para a idade. Constatou-se um consumo adequado dos grupos: leguminosas, leite e seus derivados, enquanto os demais grupos de alimentos estavam inadequados e se observou elevado consumo de guloseimas. Na qualidade de vida 97% (n=31) apresentaram boa qualidade de vida. As bailarinas estavam eutróficas, entretanto é necessária uma melhora nos hábitos alimentares que pode impactar no rendimento deste esporte. A qualidade de vida foi classificada como boa e isso pode estar relacionado a prática desta atividade fí­sica.
ISSN:1981-9927