CARYL PHILLIPS’S CROSSING THE RIVER (1993): TENSIONS IN DIASPORA, DISPLACEMENT AND SPLIT SUBJECTS
Abstract. Pre-transnational and transnational diasporas have given rise to various fictional representations due to a deepening of the Unheimlichkeit phenomenon and process as a post-colonial condition. The African diaspora to the New World spanning four centuries and the contemporary south-north...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2018-01-01
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Series: | Diálogos |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/41346 |
Summary: | Abstract.
Pre-transnational and transnational diasporas have given rise to various fictional representations due to a deepening of the Unheimlichkeit phenomenon and process as a post-colonial condition. The African diaspora to the New World spanning four centuries and the contemporary south-north dislocation triggered by tribal wars, miserable conditions, prostitution, jobs and better living condition have been the object of novels written by authors so wide apart as Kincaid, Gordimer, Morison, Naipaul, Coetzee and Warner. In Crossing the River, Caryl Phillips dumps together, in a very conscious way, four highly fragmented narratives involving three children sold on the African coast by a drought-stricken farmer in 1752. Research restricts itself to the narratives of the split subjects, Nash and Martha, whose homelessness reveals the trajectory of each: Nash’s gaze towards Africa and Martha’s westward journey towards subjectivity and community-building. The interlacing of these narratives brings forth not only the constant diasporic situation of Negroes worldwide but highlights the frustration and loneliness of non-colonial subjects in a globalized world.
Resumo.
As diásporas pré-transnacional e transnacional têm engendrado várias representações ficcionais devido ao aprofundamento do fenômeno e ao processo chamado Unheimlichkeit no contexto da condição pós-colonial. A diáspora africana ao Novo Mundo, a qual abrange quatro séculos, e o deslocamento contemporâneo, na direção sul-norte, provocado por guerras tribais, condições de pobreza e miséria, prostituição, procura de emprego e melhores condições de vida, têm sido o conteúdo de vários romances, em inglês, por autores tão díspares quanto Kincaid, Gordimer, Morison, Naipaul, Coetzee e Warner. No romance Crossing the River [A travessia do rio], o caribenho Caryl Phillips reúne quatro narrativas fragmentadas que envolvem três crianças vendidas na costa oeste
africana por um pai desesperado, em 1752. As narrativas dos sujeitos coloniais, Nash e Martha, revelam a trajetória de cada um através da condição de sem-lar: o olhar de Nash em direção à África e a viagem à fronteira ocidental de Marta em busca da subjetividade e da construção da comunidade. O entrelaçamento dessas narrativas faz emergir não apenas a situação diaspórica dos negros espalhados no mundo, mas também realça a frustração e a solidão de sujeitos não-coloniais num
mundo globalizado. |
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ISSN: | 1415-9945 2177-2940 |