Prevençao da Fibrilaçao Atrial após Cirurgia de Revascularizaçao do Miocárdio: Estado Atual

A fibrilaçao atrial é uma complicaçao muito comum após cirurgia de revascularizaçao do miocárdio, causando aumento de morbidade e conseqüente elevaçao de custos. A tentativa de controlar sua incidência através de drogas é antiga, mas somente nos últimos anos obteve-se algum consenso. Amiodarona, sul...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Armando Bocchi BARLEM, Eduardo Keller SAADI, Leandro Ioschpe ZIMERMAN
Format: Article
Language:English
Published: Linceu Editorial 2001-10-01
Series:Journal of Cardiac Arrhythmias
Subjects:
Online Access:https://jca.org.br/jca/article/view/2943
Description
Summary:A fibrilaçao atrial é uma complicaçao muito comum após cirurgia de revascularizaçao do miocárdio, causando aumento de morbidade e conseqüente elevaçao de custos. A tentativa de controlar sua incidência através de drogas é antiga, mas somente nos últimos anos obteve-se algum consenso. Amiodarona, sulfato de magnésio, triodotironina e sotalol sao exemplos de medicaçoes eficazes, mas perdem para os betabloqueadores como primeira escolha. A estimulaçao atrial artificial vem ganhando espaço a partir de novas evidências, mostrando reduçao dos eventos de até 50% ou mais. Quanto à escolha do tipo de estimulaçao, nao existe consenso, sendo que os melhores resultados foram obtidos com estimulaçao atrial direita e bi-atrial. Parece, portanto, que a otimizaçao da profilaxia da fibrilaçao atrial pós-cirurgia de revascularizaçao do miocárdio pode ser obtida pela associaçao da prevençao farmacológica com betabloqueador e estimulaçao artificial atrial.
ISSN:2674-7472