Indução de calos em embriões de mangabeira

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), espécie arbórea do Cerrado, apresenta grande potencial como planta frutífera e produtora de borracha. No entanto, com a inexistência de plantios racionais e tecnificados, o extrativismo é, atualmente, sua única forma de exploração, constituindo-se, assim, num...

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Main Authors: Eduardo Bucsan Emrich, Renato Paiva, Fernanda Pereira Soares, Diogo Pedrosa Corrêa da Silva, Milene Alves de Figueiredo, Vanessa Cristina Stein
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais 2007-06-01
Series:Ornamental Horticulture
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Online Access:https://rbho.emnuvens.com.br/rbho/article/view/1566
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description A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), espécie arbórea do Cerrado, apresenta grande potencial como planta frutífera e produtora de borracha. No entanto, com a inexistência de plantios racionais e tecnificados, o extrativismo é, atualmente, sua única forma de exploração, constituindo-se, assim, numa grande barreira para o aproveitamento de todas as suas potencialidades. Sua propagação sexuada se caracteriza, assim como para outras espécies, por produzir indivíduos heterogêneos. Estudos indicam ainda, que suas sementes são extremamente recalcitrantes, o que tem limitado a obtenção de mudas destinadas à implantação de pomares comerciais.  A propagação vegetativa por meio de estaquia e enxertia, para a mangabeira, ainda não se consolidou como uma técnica viável, enquanto técnicas de cultivo in vitro têm se mostrado bastante eficientes (Soares, 2005). Várias são as modalidades de cultura de tecidos, podendo ser por via direta, pelo desenvolvimento de novos órgãos diretamente do explante ou indireta, via cultura de calos.  Calo é um grupo ou massa de células vegetais com crescimento desordenado, as quais podem apresentar certo grau de diferenciação (Torres et al., 2000). Essa massa de células, segundo George (1993), desenvolve-se em resposta a injúrias físicas ou químicas. De acordo com Grattapaglia & Machado (1998), para ocorrer a indução do calo, qualquer tecido pode ser utilizado como explante. Entretanto, procura-se utilizar aqueles que contenham maior proporção de tecido meristemático ou que apresentem maior capacidade de expressar a totipotência. Vietez & San-José (1996) afirmam que, muitas vezes é necessário o suprimento exógeno de reguladores de crescimento para a indução de calos. Essa indução é regulada pela interação e balanço entre os reguladores sintéticos fornecidos e os hormônios produzidos internamente pelo explante. O balanço auxina/citocinina é, na maioria das vezes, determinante na calogênese. Dentre os reguladores de crescimento mais utilizados na indução de calos destacam-se o 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético), ANA (ácido naftalenoacético), BAP (6benzilaminopurina) e, mais recentemente, o TDZ (thidiazuron). O presente trabalho teve como objetivo o estudo do efeito de diferentes concentrações de 2,4-D na indução de calos em embriões de mangabeira.
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