Trabalhadores de um hospital escola em Fortaleza-CE: exposição cotidiana à hepatite B | Workers in a teaching hospital in Fortaleza, Ceará, Brazil: daily exposure to hepatitis B

Estudo transversal, descritivo, quantitativo, que objetivou analisar os acidentes ocupacionais ocorridos entre os profissionais de saúde envolvendo risco para hepatite B, em um hospital escola, em 2013. Analisaram-se 95 notificações, a maioria (73,7%) mulheres, 39 (41,1%) técnico/auxiliar de enferma...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Gleice da Silveira Mota, Julianna de Freitas Siqueira, Francisco Gilberto Fernandes Pereira, Marta Maria Costa Freitas, Jorge Luíz Nobre Rodrigues, Joselany Áfio Caetano
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2015-05-01
Series:Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/258/221
Description
Summary:Estudo transversal, descritivo, quantitativo, que objetivou analisar os acidentes ocupacionais ocorridos entre os profissionais de saúde envolvendo risco para hepatite B, em um hospital escola, em 2013. Analisaram-se 95 notificações, a maioria (73,7%) mulheres, 39 (41,1%) técnico/auxiliar de enfermagem. A faixa etária prevalente foi 20 a 39 anos, com 62 (65,3%) profissionais. A exposição percutânea ocorreu em 77 (81,1%) casos, sendo a agulha com lúmen o principal objeto causador com 35 (36,8%) e o sangue o material biológico mais notificado, com 75 (78,9%) ocorrências; 81 (83,5%) pacientes-fonte eram conhecidos, cinco (5,3%) apresentando positividade para o HBsAg; 69 (72,6%) profissionais apresentavam esquema vacinal completo para hepatite B. Quanto às condutas pós-acidente, 25 (26,3%) foram vacinados e dois (2,1%) utilizaram imunoglobulina. Apesar do protocolo do Ministério da Saúde (MS) enfatizar a adoção de medidas de biossegurança, acidentes com profissionais ainda ocorrem, aumentando o risco de exposição às doenças veiculadas pelo sangue. -----------------------------------------------------------------------------------------------We aimed to analyze the incidence of occupational accidents involving risk for hepatitis B among healthcare professionals in a teaching hospital in 2013 using a cross-sectional design that incorporated both descriptive and quantitative data. We analyzed 95 occupational accident notifications, with the majority coming from women (73.7%) working as a technical or nursing assistant (39; 41.1%). The most prevalent age group was 20–39 years, and most (62; 65.3%) were professionals. Percutaneous exposure occurred in 77 (81.1%) cases, with the needle lumen as the main delivery object accounting for 35 cases (36.8%). Blood was the most common biological agent, accounting for 75 cases (78.9%). Eighty-one (83.5%) were known source patients, with 5 (5.3%) testing positive for HBsAg. Furthermore, 69 (72.6%) professionals had completed their vaccination schedule for hepatitis B. After contact, 25 (26.3%) were vaccinated and 2 (2.1%) received immunoglobulin. Despite the efforts of the Ministry of Health (MOH) to emphasize the adoption of biosecurity measures, accidents still occur among professionals, increasing the risk of exposure to blood-borne diseases.
ISSN:2317-269X