Ingênuos e órfãos pobres: a utilização do trabalho infantil no final da escravidão

A exploração do trabalho do meno, do ingênuo e do orfão desvalido, filhos de libertas e mulheres solteiras pobres foi amplamente difundido entre muitos fazendeiros e membros da elite brasileira no final da escravidão. Ex-senhores de Taubaté amparados pelo judiciário buscaram tutelar os filhos de sua...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Papali, Maria Aparecida C. R.
Format: Article
Language:Spanish
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2007-01-01
Series:Estudos Ibero Americanos
Subjects:
Online Access:https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/viewFile/2243/1758
Description
Summary:A exploração do trabalho do meno, do ingênuo e do orfão desvalido, filhos de libertas e mulheres solteiras pobres foi amplamente difundido entre muitos fazendeiros e membros da elite brasileira no final da escravidão. Ex-senhores de Taubaté amparados pelo judiciário buscaram tutelar os filhos de suas escravas libertas no início de 1888, crianças e jovens que, da condição de ingênuos, foram lançados à condição de orfãos desamparados. Ao serem tutelados, tais menores eram encaminhados ao serviço doméstico ou ao trabalho na lavoura
ISSN:1980-864X