A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA

Este artigo tem como objetivo discutir o impacto do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) e do Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de São Paulo (IDESP) na formação continuada de professores. Este artigo é fruto de uma pesquisa de pós-doutorado que inv...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Andréia da Cunha Malheiros Santana, José Carlos Rothen
Format: Article
Language:English
Published: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2015-07-01
Series:Revista Diálogo Educacional
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/5056
_version_ 1819106803648036864
author Andréia da Cunha Malheiros Santana
José Carlos Rothen
author_facet Andréia da Cunha Malheiros Santana
José Carlos Rothen
author_sort Andréia da Cunha Malheiros Santana
collection DOAJ
description Este artigo tem como objetivo discutir o impacto do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) e do Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de São Paulo (IDESP) na formação continuada de professores. Este artigo é fruto de uma pesquisa de pós-doutorado que investigou como os resultados da avaliação externa são trabalhados em duas escolas com desempenhos antagônicos no IDESP: uma com resultado crescente, e outra, decrescente. No estudo de caso, foram adotados como procedimentos metodológicos a análise documental, a observação das reuniões pedagógicas das escolas, um questionário destinado aos professores e diretores e entrevistas com os supervisores de ensino. Concluiu-se que o modelo de formação continuada realizado a partir dos resultados das provas visa ao treinamento dos professores. Esse tipo de formação é elaborado pela Secretaria de Educação, que reduz a formação continuada à preparação dos professores para treinarem os alunos a realizar as provas aplicadas pelo Estado; a escola não tem autonomia para trabalhar os resultados das avaliações externas, nem o hábito de indagar suas razões e causas. Os resultados nas avaliações são analisados e vistos como metas a serem atingidas sem que seja promovido o diálogo entre as avaliações externas e internas.
first_indexed 2024-12-22T02:43:57Z
format Article
id doaj.art-ebeda864837741a18d2232606534f186
institution Directory Open Access Journal
issn 1518-3483
1981-416X
language English
last_indexed 2024-12-22T02:43:57Z
publishDate 2015-07-01
publisher Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
record_format Article
series Revista Diálogo Educacional
spelling doaj.art-ebeda864837741a18d2232606534f1862022-12-21T18:41:34ZengEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista Diálogo Educacional1518-34831981-416X2015-07-0115448911010.7213/dialogo.educ.15.044.DS045116A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTAAndréia da Cunha Malheiros Santana0José Carlos Rothen1Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, PRUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, São PauloEste artigo tem como objetivo discutir o impacto do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) e do Índice de Desenvolvimento da Educação no Estado de São Paulo (IDESP) na formação continuada de professores. Este artigo é fruto de uma pesquisa de pós-doutorado que investigou como os resultados da avaliação externa são trabalhados em duas escolas com desempenhos antagônicos no IDESP: uma com resultado crescente, e outra, decrescente. No estudo de caso, foram adotados como procedimentos metodológicos a análise documental, a observação das reuniões pedagógicas das escolas, um questionário destinado aos professores e diretores e entrevistas com os supervisores de ensino. Concluiu-se que o modelo de formação continuada realizado a partir dos resultados das provas visa ao treinamento dos professores. Esse tipo de formação é elaborado pela Secretaria de Educação, que reduz a formação continuada à preparação dos professores para treinarem os alunos a realizar as provas aplicadas pelo Estado; a escola não tem autonomia para trabalhar os resultados das avaliações externas, nem o hábito de indagar suas razões e causas. Os resultados nas avaliações são analisados e vistos como metas a serem atingidas sem que seja promovido o diálogo entre as avaliações externas e internas.https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/5056
spellingShingle Andréia da Cunha Malheiros Santana
José Carlos Rothen
A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA
Revista Diálogo Educacional
title A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA
title_full A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA
title_fullStr A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA
title_full_unstemmed A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA
title_short A AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: O CASO PAULISTA
title_sort avaliacao externa das escolas e a formacao continuada de professores o caso paulista
url https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/5056
work_keys_str_mv AT andreiadacunhamalheirossantana aavaliacaoexternadasescolaseaformacaocontinuadadeprofessoresocasopaulista
AT josecarlosrothen aavaliacaoexternadasescolaseaformacaocontinuadadeprofessoresocasopaulista
AT andreiadacunhamalheirossantana avaliacaoexternadasescolaseaformacaocontinuadadeprofessoresocasopaulista
AT josecarlosrothen avaliacaoexternadasescolaseaformacaocontinuadadeprofessoresocasopaulista