Crescimento relativo de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 e Sylviocarcinus australis Magalhães e Turkay,1996 (Decapoda: Trichodactylidae) no Pantanal do Rio Paraguai, Porto Murtinho í Mato Grosso do Sul
O objetivo do presente trabalho foi determinar as equações de crescimento relativo para as relações biométricas de quatro categorias de indivíduos: fêmea adulta, fêmea jovem, macho adulto e macho jovem, de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 e Sylviocarcinus australis Magalhães e Turkay, 1996. As a...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
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Published: |
Instituto de Pesca
2018-10-01
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Series: | Boletim do Instituto de Pesca |
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author | Cynthia de Barros Mansur Nilton José Hebling Jorge Alberto de Souza |
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O objetivo do presente trabalho foi determinar as equações de crescimento relativo para as relações biométricas de quatro categorias de indivíduos: fêmea adulta, fêmea jovem, macho adulto e macho jovem, de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 e Sylviocarcinus australis Magalhães e Turkay, 1996. As amostragens foram realizadas mensalmente no Rio Paraguai, Município de Porto Murtinho, MS, Brasil, entre as coordenadas 21°41,449’S í 57°33,770’W e 21°42,000’S í 57°33,649’W, no período de abril de 1999 a março de 2001. O estudo do crescimento relativo de D. pagei e S. australis consistiu na análise da tendência dos pontos empíricos das relações: largura da carapaça (LC); largura do abdômen (LA); comprimento do própodo quelar (CQ); sexo: pela observação da morfologia do abdômen e número de pleópodos, sendo submetidos í análise de regressão. Em cada caso, o conjunto de pares ordenados recebeu ajuste pela função potência, de acordo com a fórmula y = a xb. No estudo foram analisados 1.022 indivíduos de D. pagei e 322 de S. australis. Em D. pagei, o crescimento mostrou-se alométrico positivo para fêmea adulta, nas seguintes relações: LA = 0,6107 LC 1,0336 e CQ = 0,3687 LC 1,1291. Em S. australis, essas relações se mostraram isométricas: LA = 1,0216 LC 0,9285 e CQ = 0,5814 LC 1,0963. Para fêmea jovem, o crescimento foi alométrico positivo em D. pagei, para a relação LA = 0,1781 LC 1,3309, e em S. australis, para LA = 0,172 LC 1,3652. Dessa forma, observa-se que diferenças nos padrões de crescimento dos órgãos podem estar correlacionadas aos níveis de interação que, provavelmente, esses órgãos têm com outras estruturas.
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spelling | doaj.art-ebeefe59d9a94af08c87caed00c3848e2023-02-05T21:31:48ZengInstituto de PescaBoletim do Instituto de Pesca1678-23052018-10-01312Crescimento relativo de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 e Sylviocarcinus australis Magalhães e Turkay,1996 (Decapoda: Trichodactylidae) no Pantanal do Rio Paraguai, Porto Murtinho í Mato Grosso do SulCynthia de Barros Mansur0Nilton José Hebling1Jorge Alberto de Souza2UNESP - Universidade Estadual Paulista, C-¢mpus de Rio Claro, Instituto de Biociências, Departamento de ZoologiaUNESP - Universidade Estadual Paulista, C-¢mpus de Rio Claro, Instituto de Biociências, Departamento de ZoologiaUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Gaslab/CPBio (Centro de Análise e Monitoramento do Gás Natural e Centro de Pesquisa em Biodiversidade) O objetivo do presente trabalho foi determinar as equações de crescimento relativo para as relações biométricas de quatro categorias de indivíduos: fêmea adulta, fêmea jovem, macho adulto e macho jovem, de Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 e Sylviocarcinus australis Magalhães e Turkay, 1996. As amostragens foram realizadas mensalmente no Rio Paraguai, Município de Porto Murtinho, MS, Brasil, entre as coordenadas 21°41,449’S í 57°33,770’W e 21°42,000’S í 57°33,649’W, no período de abril de 1999 a março de 2001. O estudo do crescimento relativo de D. pagei e S. australis consistiu na análise da tendência dos pontos empíricos das relações: largura da carapaça (LC); largura do abdômen (LA); comprimento do própodo quelar (CQ); sexo: pela observação da morfologia do abdômen e número de pleópodos, sendo submetidos í análise de regressão. Em cada caso, o conjunto de pares ordenados recebeu ajuste pela função potência, de acordo com a fórmula y = a xb. No estudo foram analisados 1.022 indivíduos de D. pagei e 322 de S. australis. Em D. pagei, o crescimento mostrou-se alométrico positivo para fêmea adulta, nas seguintes relações: LA = 0,6107 LC 1,0336 e CQ = 0,3687 LC 1,1291. Em S. australis, essas relações se mostraram isométricas: LA = 1,0216 LC 0,9285 e CQ = 0,5814 LC 1,0963. Para fêmea jovem, o crescimento foi alométrico positivo em D. pagei, para a relação LA = 0,1781 LC 1,3309, e em S. australis, para LA = 0,172 LC 1,3652. Dessa forma, observa-se que diferenças nos padrões de crescimento dos órgãos podem estar correlacionadas aos níveis de interação que, provavelmente, esses órgãos têm com outras estruturas. https://institutodepesca.org/index.php/bip/article/view/699caranguejos de água docecrescimento relativoDilocarcinus pageiSylviocarcinus australisTrichodactylidae |
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